1-Eu nasci há dez mil anos atrás
E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
(...)
Eu vi a arca de Noé cruzar os mares
Vi Salomão cantar seus salmos pelos ares
Eu vi Zumbi fugir com os negros prá floresta
Pro Quilombo dos Palmares, eu vi
(...)
Eu fui testemunha do amor de Rapunzel
Eu vi a estrela de Davi brilhar no céu
E pr’aquele que provar que eu tô mentindo
Eu tiro o meu chapéu.
(Eu nasci há dez mil anos atrás, Paulo Coelho e Raul Seixas. LP, Há dez mil anos atrás, Philips, 1976)
É possível observar,
no trecho sublinhado, a seguinte figura de linguagem:
a) Metonímia. d) Ironia.
b) Hipérbole. e) Sinestesia.
c) Catacrese.
2- (UFPE) Nos enunciados abaixo, a palavra destacada NÃO tem sentido conotativo em:
a) A comissão técnica está dissolvida. Do goleiro ao ponta-esquerda.
b) Indispensável à boa forma, o exercício físico detona músculos e ossos, se mal praticado.
c) O melhor tenista brasileiro perde o jogo, a cabeça e o prestígio em Roland Garros.
d) Sob a mira da Justiça, os sorteios via 0900 engordam o caixa das principais emissoras.
e) Alta nos juros atropela sonhos da classe média.
3- (FUVEST)
A catacrese, figura que se observa na frase “Montou o cavalo no burro bravo”, ocorre em:
a) Os tempos mudaram, no devagar depressa do tempo.
b) Última flor do Lácio, inculta e bela, és a um tempo esplendor e sepultura.
c) Apressadamente, todos embarcaram no trem.
d) Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal.
e) Amanheceu, a luz tem cheiro.
4- (UFPE) Assinale a alternativa em que o autor NÃO utiliza prosopopeia.
a) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo.” (Clarice Lispector)
b) “As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem…” (Drummond)
Partiu faculdade 2018 com o Descomplica!
c) “Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice Lispector)
d) “A poesia vai à esquina comprar jornal”. (Ferreira Gullar)
e) “Meu nome é Severino, Não tenho outro de pia”. (João Cabral de Melo Neto)
5-Coloque:
(a) Comparação; (b) Antítese; (c) Metonímia; (d) Prosopopeia; (e) Metáfora; (f) Paradoxo; (g) Hipérbole; (h) Eufemismo.
( ) "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo"
( ) "O pavão é um arco-íris de plumas"
( ) "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja"
( ) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono."
( ) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece.”
( ) "O bonde passa cheio de pernas."
( ) "É como mergulhar num rio e não se molhar."
( ) “No tempo de meu Pai, sob estes galhos,/Como uma vela fúnebre de cera,/Chorei bilhões de vezes com a canseira / De inexorabilíssimos trabalhos!”
( ) “Quando a Indesejada das gentes chegar / (Não sei se dura ou caroável) /Talvez eu tenha medo. / Talvez sorria, ou diga: / - Alô, iniludível!”
( ) Eles morreram de rir daquela cena
( ) Aqueles olhos eram como dois faróis acesos.
( ) Às sete horas da manhã, a rua acordava.
( ) Aquelas crianças que choravam rios de lágrimas.
( ) Não tenho mais Maizena em casa.
( ) “A explosiva descoberta / Ainda me atordoa./ Estou cego e vejo./Arranco os olhos e vejo”.
( ) "O meu amor, paralisado, pula."