Prezado(a) educador(a),
Apresentamos a Revista do Professor do SEAMA 2019.
Esta publicação faz parte da Coleção de Divulgação de Resultados.
Para compreender os resultados dessa avaliação, é preciso responder aos
seguintes questionamentos.
POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO NO MARANHÃO?
O QUE É AVALIADO NO SEAMA?
COMO É A AVALIAÇÃO NO SEAMA?
COMO SÃO APRESENTADOS
OS RESULTADOS DO
SEAMA?
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Para responder a essa pergunta, é preciso, em primeiro lugar,
diferenciar
avaliação externa de avaliação interna.
Avaliação interna é aquela que ocorre no âmbito da escola. O educador,
que elabora, aplica e corrige o teste para, em seguida, analisar seus resultados,
faz parte da unidade escolar em que o processo educacional é levado a efeito.
A avaliação externa em larga escala,
por sua vez, constitui um procedimento
avaliativo baseado na aplicação de testes e questionários padronizados, para
um grande número de estudantes. Esses testes são elaborados com tecnolo-
gias e metodologias bem definidas e específicas por agentes externos à escola.
A avaliação externa possibilita verificar a qualidade e a efetividade do ensino
ofertado a uma determinada população (estado ou município, por exemplo).
Como, porém, os dados obtidos por esse tipo de avaliação podem contri-
buir para melhorar
os processos educativos, no interior das escolas, e, conse-
quentemente, os resultados das redes de ensino? Esse é um questionamento
muito observado entre as equipes gestoras e pedagógicas das escolas que
recebem os resultados da avaliação externa.
É necessário ter em mente que a avaliação externa em larga escala tem
como
objetivo oferecer, por meio de seus resultados, um importante subsídio
para as tomadas de decisão, inicialmente na esfera das redes de ensino. Os
dados oriundos dos testes respondidos pelos estudantes formam um painel que
ilustra o que está sendo ensinado e o que os estudantes estão aprendendo,
em cada disciplina e etapa avaliada; de posse dessas informações, os gestores
de rede podem empreender esforços no sentido de estabelecer políticas que
contribuam para a melhoria do desempenho dos estudantes
de toda a rede e
também têm a possibilidade de atuar em casos pontuais, como escolas ou re-
giões específicas que apresentem o mesmo tipo de dificuldade.
Além da dimensão da rede de ensino, as escolas, individualmente,
podem
e devem utilizar os resultados da avaliação para verificar o desenvolvimento,
pelos estudantes, das habilidades esperadas para a etapa de escolaridade em
que estão inseridos. É relevante lembrar que esses resultados precisam ser
pensados à luz dos conteúdos curriculares trabalhados pela escola: as Matrizes
de Referência, base para a elaboração dos testes,
devem estar relacionadas
a esses conteúdos, sem, no entanto, substituí-los. As unidades escolares têm
a possibilidade de observar se o currículo adotado contempla as habilidades
consideradas mínimas para que os estudantes consigam caminhar, a cada etapa
vencida, rumo à aquisição dos conhecimentos necessários para se tornarem
cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.
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REVISTA DO PROfESSOR - MATEMáTICA
Verificada a correlação Currículo X Matriz de Referência,
gestores e pro-
fessores podem atuar de diversas maneiras. Algumas estão indicadas nesta
publicação, nas seções