Em relação à percepção da criminalidade na cidade, apenas 9,9% dos entrevistados afirmaram que a mesma diminuiu nos últimos 12 meses. Enquanto 60,3% afirmam que a criminalidade aumentou na sua cidade no mesmo período. Quando analisada sob a perspectiva sociodemográfica, percebe-se uma pequena diferença quanto ao sexo dos entrevistados, sendo que mais mulheres percebem o aumento da criminalidade (66,0%) em comparação com os homens (54%). Consideram que a criminalidade na cidade onde moram aumentou, principalmente, os mais velhos (63,3%) e os que fazem parte da classe A (62,7%).
Em relação à percepção da criminalidade na vizinhança, 16,6% dos entrevistados afirmaram que a mesma diminuiu nos últimos 12 meses. Enquanto 27,1% dos entrevistados afirmam que a criminalidade aumentou na sua vizinhança no mesmo período.
Analisando-se os resultados pelas capitais, observa-se que a percepção de criminalidade na cidade é maior do que na vizinhança. Percebem que a criminalidade aumentou na cidade principalmente os moradores de João Pessoa (86,7%), Salvador (85,4%), Fortaleza (83%) e Boa Vista (82%).
Já na vizinhança, os maiores índices de percepção de aumento da criminalidade são observados em Fortaleza (46,7%), Boa Vista (42,8%), Maceió (42,4%), Manaus (41,8%) e Salvador (43,8%).
Observa-se que no Rio Janeiro está a maior taxa de entrevistados que acreditam que a criminalidade diminuiu tanto na cidade quanto na vizinhança (28,4% e 33%, respectivamente).
Gráfico 6 – Percepção de aumento de criminalidade na cidade e na vizinhança (taxa de aumentou), em %
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