5.2 Polícia Civil
A Polícia Civil tem a confiança de 79,1% da população, que se dividem entre aqueles que confiam muito (16,6%) e os que confiam um pouco (62,5%). Há ainda 20,7% que desconfiam da corporação. No Distrito Federal, 24,2% confiam muito na Polícia Civil, a maior taxa do país. Com um nível de muita confiança acima de 20% aparecem ainda os Estados de Minas Gerais (23%) e Paraíba (20,2%). Estados da região Norte têm o menor nível de muita confiança na corporação: com índices abaixo de 10% aparecem Roraima (6,5%), Amazonas (7,4%) e Pará (9%).
Gráfico 10 – Confiança na Polícia Civil (taxa de confia muito), em %
Mapa 6 – Grau de confiança na Polícia Civil por UF e capital
Uma análise sobre a imagem e a condução do trabalho da Polícia Civil aponta que a investigação de crimes feita pela corporação – uma de suas principais finalidades – é aprovada por 38,2% (32,4% consideram esse serviço bom, e 5,8%, ótimo). Para 33,6%, o trabalho de investigação é regular, e 14,7% o consideram ruim ou péssimo. A rapidez e qualidade no atendimento tem índices similares de avaliação: 32% consideram esse aspecto é ótimo ou bom, 32,8% dizem que é regular, e 20,3%, que é ruim ou péssimo. A proteção dos direitos das pessoas feita por policiais civis é tida como ótima ou boa por 33,2%, como regular por 36,1%, e como ruim ou péssimo por outros 17,1%. A punição de policiais com mau comportamento pela Polícia Civil é avaliada como ótima ou boa 23,2%, índice abaixo dos que consideram esse aspecto ruim ou péssimo (27,9%) ou regular (31,2%). A apresentação pessoal dos policiais foi, entre os tópicos analisados nesta bateria de questões, o de melhor avaliação: 43,2% aprovam a forma como é feita, 31,6% sinalizam que é regular, e 13,3% desaprovam, ou seja, consideram-na ruim ou péssima.
A presença da Polícia Civil é menor do que da Polícia Militar no cotidiano da população. Dois em cada três (66%) brasileiros adultos não veem policiais civis na vizinhança ou proximidades de onde moram.
De forma geral, a taxa de vitimização pela Polícia Civil é baixa: apenas 1,1% sofreram violência física de policiais civis, 2,1% declaram ter sofrido agressão verbal ou insulto, e 0,8% sofreu extorsão ou teve que pagar propina para policiais civis. No Amazonas, a taxa dos que sofreram violência física vai a 2,3%, e fica em 1,7% no Acre e no Amazonas. Em relação a insultos e agressões verbais, os índices mais altos foram registrados no Pará (3.3%), no Acre (3,2%) e em São Paulo (3%). O Pará também lidera na incidência de vítimas de extorsão e pagamento de propina a policiais civis, com 2,8%. Em seguida aparecem Amazonas e Rio de Janeiro (1,2% cada).
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