Aula 27
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2.
Camilo vai à cartomante antes de se encontrar com Vi-
lela. Nesse encontro, Camilo deixa claro que se acalmou
com as palavras da mulher, que lhe disse não haver
motivo para medo, pois nada aconteceria “nem a um
nem a outro; ele, o terceiro, ignorava tudo”. Porém, a
história teve um fim trágico, diferentemente daquele
previsto pela cartomante. Em sua interpretação, qual
foi a mensagem que o autor quis transmitir com o des-
fecho da história?
A extrapola•‹o da mensagem depender‡ do conhecimento
de mundo dos alunos. Nesse momento, talvez eles ainda n‹o
consigam reconhecer a ironia machadiana impl’cita no cl’max
do conto, quando Camilo vai à cartomante. Isso j‡ deveria
provocar a desconfian•a no leitor. PorŽm, Ž poss’vel que
compreendam a mensagem de que o autor faz uma cr’tica
ao comportamento de Camilo e Rita irem procurar uma car-
tomante para resolver os pr—prios problemas e, ainda, depo-
sitar nas previs›es de uma desconhecida a confian•a sobre
o destino da pr—pria vida.
P‡ginas: 56 e 57
•
TEMA: “Modos de citação do discurso de outros”.
•
CONTEòDO TRABALHADO: Discurso indireto livre.
Objetivos
¥
Identificar a voz do discurso indireto livre.
¥
Criar um discurso indireto livre.
EstratŽgias
No início desta aula, retome com os alunos o conceito
de discurso e de texto e peça que expliquem como diversas
vozes são colocadas em um discurso pelo narrador.
Lembre os conceitos de discurso direto e de discurso
indireto, deixando que os alunos os construam de acordo
com a interpretação que tiveram. Esclareça as dúvidas con-
ceituais que surgirem.
Em seguida, exponha a terceira maneira de inserir vo-
zes de outras pessoas em um texto: o discurso indireto li-
vre. Mostre como ele ocorre com base no exemplo desta-
cado na página 56. Leia coletivamente o conceito e, depois,
conceda um tempo para que os alunos realizem as ativida-
des da página 57.
Retome a crônica “Emergência” (páginas 47 e 48) e
identifique com os alunos trechos em que o discurso indire-
to livre aparece. Depois, organize a turma em grupos e peça
que retomem o conto “A cartomante” para identificar os
trechos em que o discurso indireto livre ocorre.
No momento da correção coletiva, chame atenção para
o fato de que em um mesmo texto pode haver várias formas
de incursão de vozes.
Para casa
Solicite a realização das seguintes atividades:
1.
Releia o trecho abaixo, da crônica “Emergência”, e trans-
porte o discurso indireto livre em discurso direto. Faça as
adaptações que julgar necessárias.
Quando o avião começa a correr pela pista antes de
levantar voo, ele é aquele com os olhos arregalados e a ex-
pressão de Santa Mãe do Céu! no rosto. Com o avião no ar,
dá uma espiada pela janela e se arrepende. É a última es-
piada que dará pela janela.
Quando o avi‹o come•a a correr pela pista antes de levantar
voo, ele arregala olhos e solta:
Ð Santa M‹e do CŽu!.
Com o avi‹o no ar, d‡ uma espiada pela janela e se arre-
pende:
Ð ƒ a œltima espiada que eu vou dar pela janela.
2.
Agora, releia este trecho de “A cartomante” e transforme
o discurso direto em discurso indireto livre, fazendo as
adequações necessárias.
Abriu uma gaveta e tirou um baralho de cartas com-
pridas e enxovalhadas. Enquanto as baralhava, rapida-
mente, olhava para ele, não de rosto, mas por baixo dos
olhos. Era uma mulher de 40 anos, italiana, morena e ma-
gra, com grandes olhos sonsos e agudos. Voltou três car-
tas sobre a mesa, e disse-lhe:
– Vejamos primeiro o que é que o traz aqui. O senhor
tem um grande susto...
Abriu uma gaveta e tirou um baralho de cartas compridas e
enxovalhadas. Enquanto as baralhava, rapidamente, olhava
para ele, n‹o de rosto, mas por baixo dos olhos. Era uma mu-
lher de 40 anos, italiana, morena e magra, com grandes olhos
sonsos e agudos. Voltou tr•s cartas sobre a mesa para pri-
meiro ver o que o trazia à frente dela.
P‡ginas: 57 e 58
•
TEMA: “Modos de citação do discurso de outros”.
•
CONTEòDO TRABALHADO: Transformação de discurso
direto em discurso indireto.
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Objetivos
¥
Transpor as vozes do discurso segundo a intencionalidade
dele.
¥
Adequar a linguagem e o estilo do discurso segundo a voz
que se manifesta nele.
EstratŽgias
Corrija a tarefa de casa. Após, mostre aos alunos as
técnicas para realizar a transforma•ão de discursos, dispos-
tas no quadro inicial da p‡gina 57. Chame aten•ão para os
elementos de coesão que serão os respons‡veis por ligar as
partes. Se considerar necess‡rio, revise a fun•ão dos ele-
mentos mais comumente utilizados para a transposi•ão do
discurso: conjun•›es ligam ora•›es e preposi•›es, palavras.
Mostre em detalhes como ocorre a adequa•ão verbal.
ƒ importante destacar a necessidade de adequar o
discurso e, ao mesmo tempo, manter o estilo do autor, para
que a realiza•ão da atividade não se torne mec‰nica e pouco
reflexiva. A ideia é que os alunos compreendam a funciona-
lidade da transposi•ão de vozes em uma narrativa.
Finalizadas as explica•›es, leia coletivamente os
exemplos e explica•›es das p‡ginas 57 e 58 e explique mais
detalhadamente como ocorre a adequa•ão lingu’stica des-
sas vozes.
Pe•a que os alunos fa•am a atividade 2 da se•ão Ativi-
dades: modos de cita•‹o do discurso (p‡gina 61).
Para casa
Solicite a realiza•ão da seguinte atividade:
Transforme o trecho a seguir, da cr™nica ÒEmerg•nciaÓ, de
Lu’s Fernando Verissimo, para o discurso indireto, como
se o próprio passageiro estivesse contando a história, j‡
acontecida, para alguém:
Mas o pior est‡ por vir. De repente ele ouve uma
misteriosa voz descarnada. Olha para todos os lados para
descobrir de onde sai a voz.
ÒSenhores passageiros, sua aten•‹o, por favor. A se-
guir, nosso pessoal de bordo far‡ uma demonstra•‹o de
rotina do sistema de seguran•a deste aparelho. H‡ sa’das
de emerg•ncia na frente, nos dois lados e atr‡s.Ó
– Emerg•ncia? Que emerg•ncia? Quando eu com-
prei a passagem ninguém falou nada em emerg•ncia.
Olha, o meu é sem emerg•ncia.
Uma das aeromo•as, de pé ao seu lado, tenta acal-
m‡-lo.
– Isto é apenas rotina, cavalheiro.
– Odeio a rotina. Aposto que voc• diz isso para todos.
Ai meu santo.
Mas o pior estava por vir. De repente, ouvi uma misteriosa
voz descarnada e olhei para todos os lados para descobrir
de onde ela saía. A voz pedia atenção aos passageiros e
explicava que o pessoal de bordo faria uma demonstração
de rotina do sistema de segurança daquele aparelho. Falava
também que havia saídas de emergência na frente, nos
dois lados e atrás. Aí eu me alterei e perguntei que emer-
gência seria aquela, já que quando eu comprei minha pas-
sagem ninguém falou nada em emergência. Falei que que-
ria meu voo sem emergência.
Uma das aeromoças, de pé ao meu lado, tentou me acalmar
e explicar educadamente que aquilo era apenas uma rotina.
Então eu respondi a ela que odeio a rotina e que apostava
que ela dizia aquilo para todos. Finalizei clamando pelo meu
santo protetor.
Página: 58
•
TEMA: ÒHora de organizar o que estudamosÓ
•
CONTEÚDO TRABALHADO: Sistematiza•ão dos conceitos
de vozes do discurso e sequ•ncias textuais.
Objetivos
¥
Transpor as vozes do discurso segundo sua intencio-
nalidade.
¥
Adequar a linguagem e o estilo do discurso segundo a voz
que se manifesta nele.
EstratŽgias
Corrija a tarefa de casa. Indique as partes nas quais foi
necess‡rio mudar o elemento de coesão para que não hou-
vesse muitas repeti•›es das palavras e para que se manti-
vesse o estilo humor’stico do texto.
Por se tratar de uma aula de revisão, aproveite a corre-
•ão da atividade para sistematizar as caracter’sticas do g•-
nero cr™nica, por meio da se•ão Hora de organizar o que es-
tudamos (p‡gina 58). Lembre os alunos sobre o conceito, a
inten•ão, os elementos de constru•ão do g•nero, a lingua-
gem e o tipo de leitor que aprecia esse g•nero.
Nesse momento, pergunte a eles se gostaram da
cr™nica ÒEmerg•nciaÓ e deixe que se manifestem livre-
mente.
Pe•a que fa•am a atividade 1 da se•ão Atividades: mo-
dos de cita•‹o do discurso (p‡gina 61).
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Para casa
Solicite a realização da seguinte atividade:
Releia o trecho da reportagem reproduzido na atividade 2
da seção Atividades: sequências textuais (páginas 59 e
60). De acordo com o conteúdo denunciado pela reporta-
gem, como pode ser compreendido o problema da morte
das aves no prédio da Procuradoria Geral da República, em
Brasília? Assinale a alternativa correta.
a) Como um problema espacial, porque existem dois pré-
dios no local, o que impede o voo das aves.
b) Como um problema arquitetônico, porque se os pré-
dios não fossem cilíndricos e tivessem menos de 30
metros de altura as aves não bateriam neles.
c) Como um problema matemático, porque não é possí-
vel mensurar quantas aves já morreram e, por isso,
biólogos da Universidade de Brasília foram contrata-
dos para estudar o problema.
d) Como um problema ambiental, já que se relaciona à
morte de espécies de animais por causa da interferên-
cia do homem no meio ambiente.
Resposta: alternativa D.
P‡gina: 62
•
TEMA: “Prática de oralidade”.
•
CONTEòDO TRABALHADO: Planejamento de dramatização.
Objetivos
¥
Planejar as etapas de uma apresentação dramática.
¥
Identificar previamente as necessidades de uma apresen-
tação oral.
Estratégias
Para esta atividade proposta na seção Pr‡ticas de ora-
lidade serão necessárias quatro aulas. Nesta, exponha a
proposta: dramatização da crônica “Emergência”, de Luís
Fernando Verissimo (páginas 47 e 48) e organização do pla-
nejamento dela.
O intuito é chamar atenção dos alunos para a lingua-
gem cômica e sua implicação para a adequação à tipologia
dramática.
Para iniciar o planejamento, organize a turma em gru-
pos de, no mínimo, seis alunos, conforme a instrução 1 da
página 62. Peça que planejem:
¥
Local e data da apresentação: escolher conjuntamente o
local onde será apresentado e as datas viáveis. Caso seja
possível apresentar para a comunidade, definam também
horários, de modo que não seja cansativo à plateia assistir
a todas as adaptações.
¥
Cenário: decidir de que material será feito, quais itens se-
rão representados, qual será o tamanho. É importante que
esta seja uma decisão de toda a turma, pois não haverá
mão de obra e tempo hábil para a troca do cenário.
¥
Indumentária: analisar os personagens e definir quais se-
rão as roupas e os acessórios utilizados e se será neces-
sária confecção.
Circule entre os grupos para orientá-los quanto a esse
planejamento. Sugira a elaboração de um cronograma, con-
siderando que a apresentação ocorrerá na última aula desta
sequência de dramatização.
Seria produtivo e significativo abrir a apresentação para a
comunidade. Para tanto, verifique a possibilidade com a direção
da escola e, depois, sugira a ideia para os alunos. Caso a suges-
tão seja aceita, agendem uma data viável e, se necessário, fa-
çam adequações no cronograma para que haja tempo hábil de
preparação e ensaios, sem prejuízo na sequência das aulas.
Para incentivar a participação dos alunos e inserir o re-
querimento no contexto das aulas de Língua Portuguesa, in-
centive a elaboração de estratégias escritas para a persua-
são da direção. Informe-a sobre a solicitação e peça que
responda por escrito aos alunos.
É importante que o produto desta aula seja um plane-
jamento físico com um cronograma de trabalho que viabilize
a apresentação.
Para casa
Solicite que os alunos separem os materiais necessá-
rios para a confecção do cenário e iniciem a produção. Peça
também que visitem o local da apresentação e prestem aten-
ção na iluminação (considerando se será de dia ou à noite), no
espaço (para que seja possível delimitar um palco e um espa-
ço de coxia), na sonoridade (para verificar se todos ouvirão as
falas e se não há ruídos externos que possam atrapalhar),
entre outros itens físicos que julgarem importantes para o su-
cesso da apresentação.
P‡gina: 62
•
TEMA: “Prática de oralidade”.
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•
CONTEòDO TRABALHADO: Transforma•‹o de texto
narrativo em texto dram‡tico.
Objetivo
¥
Transformar um texto narrativo em texto dram‡tico que
possa ser encenado.
Estratégias
Solicite que os alunos se reœnam com os grupos e rea-
lizem coletivamente a transposi•‹o do texto para que seja
encenado. Pe•a que considerem todos os personagens e
que eliminem a presen•a ou as marcas de fala do narrador,
tendo em vista que todo o texto dever‡ ser dramatizado.
Oriente que a apresenta•‹o deve ter, no m‡ximo, dez mi-
nutos.
Para tanto, explique que os grupos dever‹o trabalhar
para transpor o discurso indireto e o indireto livre em discur-
so direto. Solicite que sejam também delimitadas as falas de
cada personagem, colocando o nome dele ˆ frente e inserin-
do marcas de a•›es que, desde j‡, identifiquem como signifi-
cativas para garantir, na dramaticidade, o humor caracter’sti-
co da cr™nica adaptada. Um exemplo: Viajante de primeira
viagem: (express‹o de desespero) Santa M‹e do céu!
Caso haja mais integrantes no grupo do que persona-
gens na cr™nica, oriente os alunos a criar outros para intera-
girem na hist—ria, sem modificar a mensagem final.
Circule entre os grupos para garantir que os alunos n‹o
estejam mudando a ess•ncia do texto.
Ap—s a defini•‹o de cada aspecto textual, chame a
aten•‹o de toda a turma para que, coletivamente, iniciem a
produ•‹o do cen‡rio de acordo com a proposta definida na
primeira aula e com o material dispon’vel. Coloque na lousa
todos os itens que ser‹o produzidos e deixe cada grupo res-
pons‡vel por uma ou mais partes.
Para casa
Solicite que os alunos digitalizem o texto que escreve-
ram em sala de aula, organizando as falas para ficarem dis-
postas de modo claro para os atores lerem. Ap—s, devem
fazer a leitura individual do texto para verificar a necessida-
de de adequa•‹o pontual que o grupo n‹o tenha considera-
do. Oriente para que isso seja feito a l‡pis, no texto j‡ digita-
lizado, para incluir definitivamente depois ou apagar facil-
mente. Na pr—xima aula, eles devem ler as sugest›es ao
grupo para que a decis‹o de inser•‹o no texto final seja feita
coletivamente.
P‡gina: 62
•
TEMA: ÒPr‡tica de oralidadeÓ.
•
CONTEòDOS TRABALHADOS: Defini•‹o do texto final e
ensaio.
Objetivo
¥
Elaborar coletivamente um texto, considerando a opini‹o
de todos os envolvidos.
Estratégias
Nesta aula deve ser realizada a defini•‹o final do texto
dram‡tico que ser‡ apresentado.
Organize os alunos nos grupos definidos para que ava-
liem as sugest›es feitas pelos integrantes em casa. Circule
entre eles para corrigir pontualmente inconsist•ncias for-
mais dos textos.
Definido o texto final, abra espa•o para os grupos en-
saiarem ou terminarem a produ•‹o do cen‡rio.
Para casa
Solicite a realiza•‹o das seguintes atividades:
1.
Discuta com seus colegas como foi o processo de ade-
qua•‹o da pe•a e os pontos positivos e os negativos do
processo de produ•‹o coletiva da apresenta•‹o.
2.
Além do contexto, conte resumidamente como foi o proces-
so de modifica•‹o do texto e como foram utilizados os co-
nhecimentos aprendidos nas aulas anteriores sobre as se-
qu•ncias textuais e as transposi•›es de vozes do discurso.
P‡gina: 62
•
TEMA: ÒPr‡tica de oralidadeÓ.
•
CONTEòDO TRABALHADO: Apresenta•‹o das
dramatiza•›es.
Objetivo
¥
Realizar uma pr‡tica oral adequada a determinado pœblico.
Estratégias
Esta é a aula de apresenta•‹o das produ•›es.
Caso seja poss’vel fazer a apresenta•‹o em outro dia e
espa•o que n‹o seja a sala de aula, ceda esta aula também
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para ensaio. Caso contrário, peça que os alunos montem o
cenário e iniciem as apresentaç›es no tempo determinado.
Para não gerar expectativas de tempo, informe que as
apresentaç›es poderão continuar na próxima aula, caso não
seja possível finalizá-las nesta.
Faça anotaç›es sobre cada apresentação e, depois,
elabore um breve texto para entregar aos grupos no final
das apresentaç›es, para que avaliem o desempenho coleti-
vo e ponderem necessidades de melhoria no processo.
Nessa avaliação, considere os desempenhos em grupo, o
senso de coletividade e de solidariedade, o empenho na re-
alização das atividades, a desenvoltura na apresentação,
entre outros itens que julgar pertinentes. Para facilitar, os
itens podem ser elencados igualmente para todos e demar-
cados com ÒxÓ. A escala pode variar de Òbom desempenhoÓ,
Ònecessário melhorarÓ, Òfaltou envolvimentoÓ atŽ Òtentar
novamenteÓ. Sugest›es de avaliação devem ser aceitas. O
importante Ž não estabelecer um ÒmuroÓ que crie uma zona
de conforto mediana para compor a devolutiva.
Para casa
Solicite a realização das seguintes atividades:
1.
Redija um breve texto que descreva como foi a experi•n-
cia da apresentação. Defina o processo de composição e
seus sentimentos com relação a ela.
2.
Em sua opinião, qual foi a etapa mais importante para o su-
cesso desse projeto de apresentação do texto dramático?
Páginas: 62 e 63
•
TEMAS: ÒPrática de oralidadeÓ e ÒOutras linguagensÓ.
•
CONTEòDOS TRABALHADOS: Avaliação das
apresentaç›es e leitura de imagem.
Objetivos
¥
Fazer a autoavaliação do processo de produção de um
projeto coletivo.
¥
Transpor linguagem não verbal em linguagem verbal.
Estratégias
Retome com os alunos as avaliaç›es entregues para
eles na aula anterior. Pergunte sobre as impress›es que ti-
veram do processo e como poderiam aprimorar essa expe-
ri•ncia. Abra espaço para que leiam os textos que produzi-
ram na tarefa de casa.
Faça um fechamento, chamando atenção para a import‰n-
cia do planejamento e da fixação de prazos para essa atividade.
Em seguida, explique como os g•neros são adequáveis
ˆs intenç›es de comunicação, modificando-se pela estrutura
e por seu formato, como aconteceu com a cr™nica que foi
transformada em um texto dramático. Mas mostre tambŽm
que, alŽm da adequação de um texto, há possibilidades de um
g•nero abarcar em si uma linguagem não verbal. Para exem-
plificar, use os próprios elementos envolvidos no teatro, como
o cenário, as vestimentas, entre outros itens que comunicam
algo. Depois, retome a metáfora da fotografia como uma cr™-
nica não verbal, porque registra um momento que pode ser
captado de diversas maneiras, sob o olhar do fotógrafo, e in-
terpretado de várias formas segundo o observador.
Realize, então, a leitura coletiva do texto ÒFotografia de
flagrante cotidianoÓ, na seção
Outras linguagens (página 62).
Em sala ou em casa, solicite que os alunos façam as
atividades 1 e 2 da seção
Outras linguagens (página 63).
Para casa
Solicite a realização da seguinte atividade:
Imagine que voc• está acompanhando um deficiente visual
em uma exposição de fotografias. Narre para ele, com deta-
lhes, a fotografia de Thiago Nagasima, exposta na página 63.
Pessoa de pŽ, de costas, segurando guarda-chuva e com
uma bolsa disposta na transversal, da esquerda para a direi-
ta. Est‡ parada, aguardando para atravessar a rua. Est‡ em
frente ˆ faixa de pedestre, sobre a qual passa um carro, que
n‹o se mostra n’tido. Do lado direito da imagem, ao final da
faixa de pedestres, visualiza-se o sem‡foro, de lado. Do ou-
tro lado da rua, uma constru•‹o que parece ser um prŽdio,
com cinco portas colocadas lado a lado de forma simŽtrica e
com altern‰ncia entre janelas de vidro e concreto, que dei-
xam o prŽdio com apar•ncia de ser listrado.
Página: 64
•
TEMAS: Ò Crono: o deus do tempo na mitologia gregaÓ e
ÒCr™nica: história registrando a HistóriaÓ.
•
CONTEòDOS TRABALHADOS: História de Crono e cr™nica
de Pero Vaz de Caminha.
Objetivos
¥
Reconhecer a ideologia do discurso do autor nos textos.
¥
Modificar a intencionalidade de um discurso por meio da
mudança de seu autor.
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