células
folicular es dendríticas
, que têm morfologia semelhante à das verdadeiras células dendríticas, mas
são funcionalmente diferentes. As células foliculares dendríticas
não derivam da medula óssea
e
não são capazes de incorporar antígenos por endocitose, não participando do processamento de
antígenos. Assim, elas não funcionam como células apresentadoras de antígenos. Todavia, as células
foliculares dendríticas são eficientes na captação do complexo antígeno-anticorpo e de fatores do
complemento, retendo antígenos em sua superfície por longos períodos de tempo, onde os antígenos
são reconhecidos por linfócitos B.
Complexos de histocompatibilidade
O sistema imunitário distingue as moléculas próprias do organismo das moléculas estranhas, pela
presença do complexo
MHC
(
m
ajor
h
istocompatibility
c
omplex) na superfície das células próprias
do organismo. O complexo
MHC
também é conhecido como HLA (
h
uman
l
eukocyte
a
ntigen),
porque foi descoberto nos leucócitos do sangue. De acordo com as moléculas que os constituem,
distinguem-se duas classes de MHC: o
MHC I
é encontrado em todas as células, enquanto o
MHC II
é de distribuição mais restrita, sendo encontrado nas células apresentadoras de antígenos como os
macrófagos, linfócitos B, células dendríticas e células de Langerhans da epiderme. As moléculas do
MHC II constituem um sistema intracelular para colocar o complexo MHC II + peptídio na membrana
das células apresentadoras de antígenos, onde eles são “inspecionados” por linfócitos T. Os MHC
têm uma estrutura que é única para cada pessoa, e esse é o principal motivo pelo qual enxertos e
transplantes de órgãos são rejeitados, exceto quando feitos entre gêmeos univitelinos (gêmeos
idênticos), que têm constituição molecular e MHC idênticos.
As proteínas MHC I e MHC II, da mesma maneira que as outras proteínas integrais da membrana,
são sintetizadas em polirribossomos e introduzidas nas cisternas do retículo endoplasmático
granuloso. Uma vez terminadas, as cadeias proteicas se projetam para o interior das cisternas do
retículo; seus grupamentos carboxila ficam localizados na membrana do retículo, e as extremidades
NH
2
provocam saliência dentro das cisternas (Figura 14.7 ). Em seguida, as moléculas das duas
classes de MHC seguem vias diferentes, para alcançar a superfície celular. As proteínas MHC I não
passam pelo sistema dos endossomos e lisossomos, mas as proteínas MHC II seguem essa via, onde
vão se encontrar com os antígenos processados, com os quais formam complexos (Figura 14.7 ). As
proteínas MHC I são colocadas em vesículas, separadas. Estas vesículas, com as proteínas MHC I,
recebem polipeptídios processados nos proteossomos e, em seguida, integram-se com a membrana
celular, expondo na superfície os antígenos processados e ligados ao MHC I (Figuras 14.7 e 14.8 ).
Figura 14.7
À esquerda, sequência dos eventos pelos quais passam os antígenos derivados de microrganismos que infectam as células (vírus, algumas bactérias
e certos protozoários), mostrando o processamento desses antígenos, sua ligação com moléculas MHC I nas vesículas pós-complexo de Golgi e apresentação na
superfície celular. (
1
) As proteínas derivadas dos parasitos que já estão dentro do citoplasma são digeridas nos proteossomos e transferidas para as cisternas do
retículo endoplasmático granuloso, onde se combinam com moléculas MHC I. (
2
) O complexo de moléculas MHC I mais os fragmentos das proteínas antigênicas é
transferido para o complexo de Golgi. (
3
) Vesículas que brotam do complexo de Golgi levam o complexo para a superfície da célula, onde ele é apresentado aos
linfócitos. À direita, etapas do processamento de antígenos introduzidos na célula por fagocitose, que são processados no sistema endossomos-lisossomos. Por esta
via, os antígenos formam complexos com moléculas MHC II. (
1
) No retículo endoplasmático granuloso ocorre a síntese de moléculas MHC II. (
2
) Essas moléculas
são transferidas para o complexo de Golgi, onde são empacotadas em vesículas. (
3
) As vesículas se fundem com lisossomos e os antígenos processados se ligam
às moléculas MHC II. (
4
) O complexo MHC II mais antígeno é exposto na superfície celular, onde pode reagir com linfócitos T, ativando-os. (
a
) Endocitose de
microrganismos produz fagossomos. (
b
) Enzimas transferidas do complexo de Golgi para os lisossomos passam para o fagossomo, onde digerem parcialmente os
antígenos. (
c
) Os fragmentos do antígeno passam para vesículas originadas no complexo de Golgi.
Transplante de órgãos
Os enxertos de tecidos e transplantes de órgãos podem ser:
autólogos
, quando o tecido ou órgão é
transplantado para o mesmo indivíduo;
isólogos
, quando o transplante provém de um gêmeo idêntico;
homólogos
, quando realizados entre indivíduos diferentes, porém da mesma espécie; e
heterólogos
,
quando realizados entre espécies diferentes.
Os transplantes autólogos e isólogos são bem-sucedidos, desde que se estabeleça uma circulação
sanguínea eficiente. Nesses casos não há rejeição, pois as células transplantadas são geneticamente
semelhantes às do receptor e apresentam os mesmos MHC em suas superfícies. O organismo
reconhece as células transferidas como sendo iguais às suas (mesmos MHC) e, portanto, não
desenvolve uma resposta imunitária.
Os transplantes homólogos e heterólogos, por sua vez, contêm células cujas membranas contêm
MHC I que é estranho ao hospedeiro, sendo reconhecidas e tratadas como tais. A rejeição dos
transplantes deve-se principalmente à atividade dos linfócitos NK (
n
atural
k
iller) e citotóxicos, que
penetram o transplante e destroem suas células.
Citocinas na resposta imunitária
A alta complexidade da resposta imune é controlada por diversas moléculas, principalmente as
citocinas
, um grupo de peptídios ou glicoproteínas de baixo peso molecular (entre 8 e 80 kDa). As
citocinas influenciam tanto a resposta humoral como a resposta celular (Figura 14.9 ). Além disso,
elas agem também sobre as células de outros sistemas que contenham receptores apropriados,
participando da resposta inflamatória, da cicatrização das feridas, da hemocitopoese e de outros
processos biológicos. A maioria das citocinas é produzida pelas células do sistema imunitário, como
macrófagos e leucócitos, porém muitas são sintetizadas por outras células, como as células
endoteliais e os fibroblastos. As citocinas que funcionam como mediadoras entre leucócitos são
chamadas
interleucinas
(
IL
). As que são produzidas pelos linfócitos são conhecidas como
linfocinas
, e as sintetizadas pelos monócitos e macrófagos são as
monocinas
.
Quimiotaxinas
são as
citocinas que atraem leucócitos para as regiões de inflamação.
Figura 14.8
Representação esquemática dos dois tipos de moléculas MHC. A molécula MHC I tem apenas um segmento intramembranoso.
As
interferonas
são citocinas glicoproteicas produzidas por qualquer célula que seja invadida por
vírus. As interferonas agem sobre receptores na superfície dos macrófagos, fibroblastos e linfócitos,
induzindo essas células a produzirem moléculas que inibem a multiplicação dos vírus.
As citocinas podem atuar em: células que as produziram (secreção autócrina); células localizadas
a curta distância (secreção parácrina); ou células distantes (secreção endócrina) (Figura 14.9 ).
As citocinas chamadas
fatores de necrose tumoral
(Figura 14.10 ) exercem múltiplas atividades
locais e gerais. Esses fatores estimulam a expressão de moléculas de aderência entre as células, a
secreção de outras citocinas pelos macrófagos e a apoptose das células-alvo. Além disso, têm efeitos
sistêmicos, como o aparecimento de febre.
Doenças autoimunes
A autoimunidade é uma resposta imune contra autoantígenos. Ocorre uma falha na capacidade do
sistema imunitário para distinguir entre as moléculas do organismo (self antigens) e as moléculas
estranhas (non-self antigens). Participam das doenças autoimunes linfócitos T e B, embora os
distúrbios celulares que causam essas doenças não estejam ainda bem esclarecidos. Algumas dessas
doenças são específicas de certos órgãos e outras são sistêmicas (generalizadas). São exemplos: o
diabetes melito insulinodependente, em razão da existência de anticorpos contra as células β das
ilhotas de Langerhans, que sintetizam insulina (ver Capítulo 20); e a miastenia (anticorpos contra os
receptores de acetilcolina das fibras musculares esqueléticas [ver Capítulo 10]). Em certos casos,
como no hipertireoidismo de Graves (ver Capítulo 20), os anticorpos, ao se ligarem aos receptores,
ativam o órgão.
Figura 14.9
Dois exemplos das funções das citocinas (autócrina e parácrina). As citocinas também atuam a distância (ação endócrina). TL, linfócito T; NK, célula
natural killer.
Figura 14.10
Funções de duas citocinas, fatores de necrose tumoral (TNF) produzidos pelos macrófagos e pelos linfócitos T helper.
Para saber mais
Sistema do complemento
O complemento é constituído por aproximadamente 20 proteínas produzidas principalmente no fígado, cada uma
designada pela letra C seguida de um número. Esse nome se deve ao fato de que o sistema “complementa” alguns
processos imunitários (Figura 14.11 ).
O sistema do complemento pode ser ativado por dois mecanismos que modificam a estrutura de um componente
inicial, desencadeando um processo que se propaga aos outros componentes do sistema (Figura 14.12 ).
A ativação do complemento faz com que sejam adicionadas à superfície da bactéria invasora moléculas para as quais
os macrófagos têm receptores, o que facilita a fagocitose (Figura 14.12 ). O complemento também produz um complexo
que lesiona a membrana das bactérias (Figura 14.12 ).
Figura 14.11
Alguns dos mecanismos de inativação de antígenos, para proteger o organismo: (1) na aglutinação, os anticorpos se prendem aos antígenos,
formando agregados e assim reduzindo a quantidade de antígenos livres; (2) opsonização, quando a ligação de anticorpos aos microrganismos facilita a fagocitose;
(3) neutralização, que consiste na ligação de anticorpos aos microrganismos, bloqueando sua adesão às células (um evento necessário para a penetração do
microrganismo nas células), e na inativação de toxinas; (4) citotoxicidade mediada por células, que consiste na ligação de anticorpos com antígenos da superfície
de parasitos multicelulares e na ativação de células do sistema imunitário (macrófagos e eosinófilos), induzindo estas células a secretarem moléculas que atacam
a superfície do parasito (geralmente um verme); (5) ativação do complemento, pela ligação de anticorpos à proteína inicial do sistema do complemento, iniciando
a cascata de ativação desse sistema, o que causa a lise (ruptura da membrana) da célula. No exemplo, uma bactéria.
Timo
O timo é um órgão linfoepitelial situado no mediastino, atrás do esterno e na altura dos grandes
vasos do coração. Contém dois
lobos
, envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. A
cápsula origina septos, que dividem o parênquima em
lóbulos
(Figura 14.13 ) contínuos uns com os
outros.
Ao contrário dos outros órgãos linfáticos, o timo não apresenta nódulos. Cada lóbulo é formado de
uma parte periférica, denominada
zona cortical
, que envolve a parte central, mais clara, a
zona
medular
(Figura 14.13 ). A zona cortical cora-se mais fortemente pela hematoxilina, por ter maior
concentração de linfócitos (Figuras 14.13 e 14.14 ). Na medula encontram-se os
corpúsculos
de
Hassall
(Figura 14.17 ).
Enquanto os outros órgãos linfoides são de origem exclusivamente mesodérmica, o timo tem
origem embriológica dupla. Seus linfócitos formam-se a partir de células mesenquimatosas, que
invadem um esboço epitelial derivado do endoderma da terceira e da quarta bolsa faríngea.
A cortical e a medular têm os mesmos tipos celulares, porém em proporções diferentes. As células
mais abundantes no timo são os linfócitos T, em diversos estágios de maturação, e as
células
reticulares epiteliais
(Figuras 14.15 a 14.17 ). Além dos linfócitos T e das células reticulares
epiteliais, o timo contém macrófagos, principalmente na cortical.
As células reticulares epiteliais, ao contrário das mesenquimatosas, não produzem fibras
reticulares, de modo que o retículo existente no timo e em cujas malhas os linfócitos T proliferam e
se diferenciam é formado exclusivamente por prolongamentos celulares unidos por desmossomos
(Figura 14.15 ).
As células reticulares epiteliais têm núcleos grandes, cromatina fina e citoplasma com numerosos
prolongamentos que se ligam aos das células adjacentes, por desmossomos (Figura 14.15 ). Podem
apresentar grânulos semelhantes aos de secreção e feixes de filamentos intermediários constituídos
de queratina (tonofibrilas), o que evidencia a origem epitelial dessas células (Figura 14.15 ).
Diversos estudos mostraram diferenças entre as células reticulares epiteliais do timo, mas não existe
unanimidade quanto ao número de tipos, e alguns autores sugerem que os 4 a 6 tipos descritos
possam ser variantes funcionais de um número mais reduzido.
As células reticulares epiteliais formam uma camada por dentro do tecido conjuntivo da cápsula e
septos; formam o retículo da cortical e da medular, onde se multiplicam e diferenciam os linfócitos T;
formam uma camada em torno dos vasos sanguíneos do parênquima tímico; e constituem os
corpúsculos de Hassall, já mencionados, que são encontrados exclusivamente na medular do timo.
Os linfócitos se multiplicam intensamente na zona cortical, onde se acumulam por algum tempo.
Esses linfócitos, em sua maioria, morrem por apoptose e são rapidamente fagocitados pelos
macrófagos, porém muitos migram para a medular e entram na corrente sanguínea, atravessando a
parede das vênulas. Esses linfócitos T são transportados pelo sangue para outros órgãos linfáticos,
onde se estabelecem em locais específicos.
Figura 14.12
As duas vias de ativação do complemento. Na via alternativa, os microrganismos agem diretamente sobre o componente C3, iniciando a cascata.
A ativação de C3 promove a eliminação dos grânulos dos mastócitos, liberando vários compostos que modulam a inflamação. Pela atividade de C3, a bactéria
sofre opsonização, tornando-se mais fácil de ser fagocitada pelos macrófagos. A ativação de C5 promove a atração de neutrófilos (leucócitos muito ativos na
fagocitose de bactérias), pelo processo denominado quimiotaxia. A ativação dos componentes C6-C9 causa a ruptura (lise) das bactérias. A via alternativa é inata,
pois ela é desencadeada pela simples presença de um microrganismo, sem participação de anticorpos. A via clássica de ativação do complemento é adaptativa,
porque depende da ligação do microrganismo com um anticorpo. Da ativação de C3 em diante, as duas vias seguem o mesmo caminho. A ativação do
complemento resulta em vários processos que matam bactérias e influem na inflamação. Os processos principais são: (
1
) modulação da inflamação, pela secreção
dos mastócitos; (
2
) atração dos neutrófilos (quimiotaxia) para o local da inflamação; (
3
) opsonização das bactérias; (
4
) ataque à membrana da bactéria (lise).
Figura 14.13
Fotomicrografia de um corte de timo, que mostra os lóbulos. Em dois lóbulos podem ser vistas a zona medular, clara, e a zona cortical, escura.
No canto superior esquerdo aparecem cortes de vaso sanguíneo e de tecido conjuntivo. (Coloração pela pararrosanilina e azul de toluidina. Pequeno aumento.)
Figura 14.14
Zona cortical do timo. As células reticulares epiteliais podem ser identificadas por seus núcleos claros (pontas de seta). Os corpúsculos
intranucleares esféricos e bem corados são os nucléolos. Há nítida predominância de linfócitos, com seus núcleos corados em escuro. (Pararrosanilina e azul de
toluidina. Médio aumento.)
Os corpúsculos de Hassall (Figura 14.17 ) têm diâmetro de 30 a 150 μm e são formados por
células reticulares epiteliais, organizadas em camadas concêntricas unidas por numerosos
desmossomos. Algumas dessas células, principalmente as mais centrais, podem degenerar e morrer,
deixando restos celulares que se podem calcificar.
Figura 14.15
Desenho da cortical do timo, com base em micrografias eletrônicas, que mostra as relações entre as células reticulares epiteliais e os linfócitos.
Os longos prolongamentos das células reticulares epiteliais se prendem por desmossomos e se estendem entre os linfócitos.
Vascularização e barreira hematotímica
As artérias penetram o timo pela cápsula, ramificam-se e aprofundam-se no órgão (Figura 14.18 ),
seguindo os septos conjuntivos, onde originam arteríolas que penetram o parênquima, seguindo os
limites entre a cortical e a medular. Essas arteríolas formam capilares que entram na cortical,
ramificam-se e anastomosam-se; depois descrevem um arco, dirigindo-se para a medular, onde
desembocam em vênulas. A medular recebe outros capilares diretamente das arteríolas do limite
corticomedular.
Os capilares do timo contêm endotélio sem poros e lâmina basal muito espessa. Células
reticulares epiteliais envolvem externamente os capilares, contribuindo para a formação da
barreira
hematotímica
, cujos outros componentes são os seguintes: o pericito dos capilares, a lâmina basal
do endotélio, a lâmina basal das células reticulares e as células endoteliais não fenestradas da
parede capilar. A barreira hematotímica, que só existe na zona cortical, dificulta que os antígenos
contidos no sangue penetrem a camada cortical (onde se estão originando linfócitos T).
As vênulas da medular confluem para formar veias que penetram os septos conjuntivos e saem do
timo pela cápsula do órgão. Não existe barreira hematotímica na medular.
O timo não contém vasos linfáticos aferentes e não constitui um filtro para a linfa, como ocorre nos
linfonodos. Os poucos vasos linfáticos encontrados no timo são todos eferentes e localizam-se nas
paredes dos vasos sanguíneos e no tecido conjuntivo dos septos e da cápsula do órgão.
Histofisiologia
Em relação ao peso corporal, o timo alcança seu desenvolvimento máximo no feto a termo e no
recém-nascido e cresce até a puberdade, quando se inicia sua involução. No recém-nascido pesa de
12 a 15 g, chega a pesar 30 a 40 g na puberdade, e nas pessoas com idade em torno dos 60 anos pesa
apenas 10 a 15 g.
Figura 14.16
Fotomicrografia da zona medular do timo. A coloração mais clara da medular se deve principalmente ao grande número de células reticulares
epiteliais, com seus núcleos grandes e mal corados. (Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento.)
A involução relacionada com a idade começa pela zona cortical, que, pouco a pouco, torna-se
mais delgada. As células reticulares epiteliais e os corpúsculos de Hassall são mais resistentes à
involução do que os linfócitos. O timo involui, mas não desaparece totalmente. Mesmo em idade
muito avançada ele é representado por células reticulares, corpúsculos de Hassall, alguns linfócitos
e grande quantidade de tecido conjuntivo e adiposo (Figura 14.19 ).
Células-tronco migram continuamente da medula óssea, carregadas pelo sangue, e se alojam no
timo, onde proliferam e se diferenciam em linfócitos T. O timo é um local de formação e de seleção
de linfócitos T. Durante esse processo, os linfócitos proliferam ativamente, passando por diversos
ciclos mitóticos. No entanto, mais de 95% dos linfócitos formados são eliminados por apoptose. São
eliminados os linfócitos que não reagem a antígenos e os que reagem a antígenos do próprio
organismo (autoantígenos). Quando persistem linfócitos T que reagem com autoantígenos, eles
causam
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