Os sapatos muito afiados à frente e com pequeno salto agulha, no início da década, vão cedendo lugar às biqueiras quadradas e tacões largos e depois às revolucionárias e práticas botas rasas de André Courrèges.
È um facto que as saias andavam a ficar mais curtas desde o final da década de 50. Mas ninguém como Mary Quant soube ler os tempos que corriam para fazer desta peça de roupa a vedeta da década. Os anos 60 são o verdadeiro reinado da mini-saia.
Embora ainda hoje se discuta se foi a estilista britânica, o francês André Courrèges, ou o inglês John Bates o seu criador, facto é que Mary Quant foi a responsável pela sua popularização e pela designação com que ficou conhecida a peça.
Mary Quant considerava a saia curta muito prática e libertadora, permitindo à mulher britânica correr e subir com facilidade os elevados degraus dos autocarros londrinos.
Desta sua preferência à criação de saias “perigosamente” reduzidas foi apenas um “curto” passo e o nome foi fácil de escolher: o recém-lançado Mini Couper era o carro preferido de Mary Quant e a comparação entre as dimensões reduzidas do automóvel e das suas saias não escapou à estilista. Nascia a mini-saia.
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