Talvez influenciado pelo famoso atellier Toutmain, nos Campos Elísios, em Paris, que decide oferecer roupas a preço fixo, Lelong não abandona a criação de figurinos de luxo e exclusivos mas a par destas cria uma linha de robe-editions (colecções limitadas) dentro das várias gamas de roupa, vestidos, saias, casacos, etc, já pré-concebidas e confeccionadas que podem ser compradas por catálogo ou em boutiques, um tipo de loja que é também inédito nestes tempos.
Surgem os primeiros artigos de moda fabricados em série, embora assinados pelos grandes costureiros da época.
O mundo e sobretudo a Europa, está em guerra. Todas as matérias – primas, já de si escassas devido às quebras da produção mundial, são escoadas para o esforço de guerra. Os tecidos são poucos e estão racionados.
A guerra impõe severidade e contenção no vestir, os tecidos são vulgares, pesados e resistentes, como o tweed, o corte tem de ser simples e económico, usando o mínimo de tecido possível, as cores são pouco chamativas, tendendo para os tons sépia, bege e verde musgo. Tudo se utiliza e reutiliza para vestir, calçar, fazer chapéus e acessórios, o desperdício e a extravagância são de mau tom.
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