domingo – 19h00 C9 – Pequeno Auditório
Melodias dos Anos de Ouro da MGM
The boy next door (Hugh Martin)
Trolley song (Hugh Martin)
If you feel like singing sing (Harry Warren; Mark Gordon)
When You're Smiling (Larry Shay/ Mark Fisher/ Joe Goodwin)
Over the rainbow (Harold Arlen/E. Harburg)
I'm old fashioned (Jerome Kern/Johnny Mercer)
Embraceable you (George/Ira Gershwin)
Zing! Went the strings of my heart (James F. Hanley)
Cláudia Franco, voz
Rui Caetano, piano
Afonso Pais de Sousa, guitarra
João Custódio, contrabaixo
Pedro Felgar, bateria
Judy Garland encantou Hollywood nos anos 1930 e 40 com a sua genialidade enquanto cantora e atriz, nos épicos filmes musicais que protagonizou.
A "Era de Ouro" da MGM não faria sentido sem Garland e as suas interpretações, que se tornaram referências incontornáveis.
O concerto de Cláudia Franco, cantora revelação no jazz em Portugal, propõe levar o público numa viagem ao universo das canções celebrizadas por Judy Garland, numa abordagem contemporânea que procura refletir a essência e a magia dos originais.
domingo – 13h00 C10 – Sala Luís de Freitas Branco
Tous les Matins du Monde
Jean de Sainte-Colombe
Les Pleurs
Le Tendre: Gavotte
(Concerts à deux violes esgales - Ms. da Biblioteca Nacional de França)
Marin Marais
L'Arabesque
(4ème livre de Pièces de Viole - Paris, 1717)
Anónimos europeus do séc. XVI/Jehan Chardavoine
Une jeune fillette (Le recueil des plus excellentes chansons, Paris, 1576)
Marin Marais
Le Badinage
(4ème livre de Pièces de Viole - Paris, 1717)
Jean de Sainte-Colombe
Concert Le Retour
(Concerts à deux violes esgales - Ms. da Biblioteca Nacional de França)
Marin Marais
La Rêveuse (4ème livre de Pièces de Viole - Paris, 1717)
François Couperin
Troisième Leçon de Ténèbres du Mercredi
(Leçons de Ténèbres a uma e duas vozes - Paris, [1714])
Marin Marais
Tombeau de M. de Sainte-Colombe
(1er livre de Pièces de Viole - Paris, 1701)
Ludovice Ensemble
Orlanda Velez Isidro, soprano
Mónica Monteiro, soprano
Sofia Diniz & Laura Frey, violas de gamba
Josep Maria Martí, tiorba
Fernando Miguel Jalôto cravo, órgão, direção musical
«Ouvi, Senhor, os soluços de dor da minha filha:
estão mais perto da música que as vossas escalas»
«Todas as manhãs do mundo são sem regresso»... Assim se inicia o xxvi capítulo do excecional romance homónimo de Pascal Quignard, publicado em 1991, e no mesmo ano adaptado ao cinema por Alain Corneau. Premiado em 1992 com sete Césares e um Urso de Ouro, entre muitos outros prémios, Tous les matins du monde é não só uma obra prima literária e cinematográfica, que ilustra o que de melhor o cinema francês produziu na década final do século passado, como elevou a sua banda sonora exemplar à categoria de uma verdadeira obra-prima. Jordi Savall, virtuoso e mediático violista e diretor catalão, assinou-a, responsabilizando-se pela seleção das obras e pela sua interpretação; obras que, mais do que ilustrar, assumem um papel primordial e incontornável na narração da conturbada relação entre dois dos mais ilustres e famosos violistas de sempre: Marin Marais e o seu professor Monsieur de Sainte-Colombe. Para todos os amantes da viola de gamba em particular, e da música antiga em geral, este é um filme de culto, e muitos de nós sabemos de cor – em francês ou em português – as belas frases de Quignard, verdadeiros aforismos, trocadas entre Marais, Sainte-Colombe, Madeleine, Toinette, ou Madame de Sainte-Colombe, bem como a exata obra que as acompanha. Alguém disse que este filme fez mais pela redescoberta da viola da gamba do que todos os recitais, livros, palestras e simpósios juntos, e na verdade 24 anos passados Les Pleurs, La Rêveuse, Le Badinage ou a Troisième leçon du mercredi transformaram-se em intemporais sucessos, que ofuscam hoje na memória a interpretação um tanto ou quanto caricatural e baça de Gérard Depardieu no papel principal. Que importa hoje saber que o afinal o misterioso Sainte-Colombe do filme se chamava Jean, e tinha vários filhos, incluindo um primogénito varão, e não só duas filhas? Ou que a maravilhosa Leçon de Ténèbres, de Couperin, ainda não havia sido composta há data das peripécias narradas no filme? O que fica é este imenso hino aos amores impossíveis, à nostalgia do passado, e à verdadeira essência da música, destilada nas mais ternas mas agridoces melodias.
Fernando Miguel Jalôto, fevereiro de 2015
domingo – 15h00 C11 – Sala Luís de Freitas Branco
Legends of the Silver Screen
Concerto comentado por: Armando Possante
Wolfgang Amadeus Mozart: Abertura da Flauta Mágica (arr. Ben Parry)
Filmes: A Outra Face; A Flauta Mágica; Amadeus; Miss Detetive; Operação Elefante; As Aventuras de Rocketeer; All the Wrong Places; In all innocence; A Filha do General; Watch it; Keiner liebt mich; Sweet sixteen
Leonard Cohen: Hallelujah (Arr. Philip Lawson)
Filmes: Shrek; O Banquete do Amor; Os Edukadores; Vinterkyss; O Senhor da Guerra
John Lennon e Paul McCartney: Honey Pie (arr. Paul Hart)
Filmes: América Louca
Sarah McLachlan: Angel (arr. Roger Treece)
Filmes: A Cidade dos Anjos
Billy Joel: Lullaby (arr. Philip Lawson)
Filmes: Song for Marion
Andrew Lloyd Webber: All I ask of you(Arr. Bob Chilcott)
Filmes: O Fantasma da Ópera
Richard Rodgres e Lorenz Hart: Blue Moon (arr. David Blackwell)
Filmes: Hollywood em Festa; O Inimigo Público Número Um; Um Dia no Circo; Viva Las Vegas; Grease; Blue Jasmine
Randy Newman: When she loved me (Arr. Philip Lawson)
Filmes: Toy Story 2: Em Busca de Woody
Harold Arlen: Over the Rainbow (arr. Andrew Carter)
Filmes: O Feiticeiro de Oz; Acordei aos Gritos; Casamento Escandaloso; Corações na Penumbra; O Génio do Crime; Sintonia de Amor; Você Tem Uma Mensagem; Uma estrela Caída do Céu; Umas Férias Inesperadas
Concerto comentado por Armando Possante
Grupo Vocal Olisipo
Elsa Cortez, soprano
Maria Luisa Tavares, meio-soprano
Lucinda Gerhardt, meio-soprano
Carlos Monteiro, tenor
Armando Possante, barítono
Carlos Pedro Santos, baixo
O Grupo Vocal Olisipo revisita neste programa a cappella a história do cinema. Dos anos 1930 à atualidade, do drama à comédia, de Bergman a Shrek, de Mozart a Billy Joel, recordaremos as músicas do cinema que, em grande parte dos casos, se celebrizaram tanto ou mais do que os próprios filmes que abrilhantaram.
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