sábado – 22H00
Ennio Morricone
Marcha em Lá
Filme: O Regresso do Espião
Playing Love, Mozart Reencarnado
Filme: Legenda de 1900
Tema do Filme O Amor da Minha Vida
Tema da Série televisiva O Polvo
Amapola
Filme: Era Uma Vez na América
Farewell to Cheyenne
Filme: Aconteceu no Oeste
Il vento, il grido
Filme: O Profissional
Tema do Filme: Lolita
Oboé de Gabriel
Filme: A Missão
The Ecstasy of Gold
Filme: O Bom, O Mau e O Vilão
O acordeonista Gonçalo Pescada e o pianista Ian Mikirtumov apresentam em concerto um vasto programa do famoso maestro e compositor Ennio Morricone (n. 1928) responsável pela composição e arranjo de bandas sonoras para numerosos filmes e programas de televisão.
Os temas contrastantes serão apresentados num formato também contrastante e invulgar ao acordeão, bandonéon e accordina por Gonçalo Pescada e ao piano por Ian Mikirtumov.
Gonçalo Pescada acordeão, bandónion e accordina
Yan Mikirtumov piano
SALA FERNANDO PESSOA
sábado – 14H00 B27 – sala fernando pessoa
As Guitarras apropriam-se do Cinema
Ludwig van Beethoven: 7.ª Sinfonia: 2.º andamento
Filmes: O discurso do Rei; Frances; Paixão Imortal; Irreversível; O Professor; Zardoz
Mikis Theodorakis: Sirtaki
Filmes: Zorba, o grego
Ricardo Ribeiro: Intersecções
*"Estreia da revisão com projeção de vídeo"
John Williams: Lista de Schindler
Filmes: A Lista de Schindler
Ennio Morricone: Cinema Paradiso
Filmes: Cinema Paraíso
John Williams: Marcha imperial, Cantina band, Main Theme, Yoda's Theme
Filmes: A Guerra das Estrelas
John Williams: Cavatina
Filmes: O Caçador
Eddie Vedder: Rise
Filmes: O Lado Selvagem
Quarteto Parnaso
Augusto Pacheco guitarra
Carlos David guitarra
Gonçalo Morais guitarra
Paulo Andrade guitarra
Na origem da ligação entre música e cinema encontrávamos um pianista solitário ou, ocasionalmente, um pequeno agrupamento de câmara, a interpretar excertos retirados do repertório romântico. Com a chegada do cinema sonoro, chegaram também os expansivos acompanhamentos sinfónicos, que ainda hoje tanto associamos ao som tradicional de Hollywood.
Neste concerto, num conjunto de arranjos preparados exclusivamente para o Quarteto de Guitarras Parnaso, recupera-se o lado mais íntimo dos pioneiros da música para cinema, enquanto revisitamos alguns dos mais célebres momentos musicais vividos no grande ecrã.
Música para cinema é sinónimo das mais variadas estéticas musicais, já que é a música que se põe ao serviço da imagem em todas as suas variantes. Desde John Williams, o herdeiro do sinfonismo de Hollywood, até a Eddie Vedder, oriundo do mundo do rock, verificamos que a música para cinema abraça todos os estilos. O jazz também é representado, não em música escrita originalmente para cinema, mas através da adoção do magistral Minor Swing, de Django Reinhardt, para a banda sonora do filme Chocolat. Já na obra Interseções, escrita por Ricardo Ribeiro para o Quarteto e estreada em 2012 em Guimarães Capital Europeia da Cultura, a música deixa de ser o acompanhamento das imagens, sendo antes a instalação vídeo de Ana Santos Silva que bebe a inspiração na música, providenciando o seu acompanhamento.
E noutros territórios, noutras músicas, encontramos a influência do folclore no imortal tema de Mikis Theodorakis para Zorba, o Grego. Algumas das mais famosas melodias do cinema chegam pela mão de Ennio Morricone e de seu filho Andrea, assim como de Stanley Meyers com a Cavatina, originalmente escrita para guitarra solo. E são as guitarras, no intimismo de um quarteto, reminiscente dos primeiros dias do cinema, que reproduzem com a sua riqueza tímbrica todo o esplendor destes excertos de bandas sonoras pensadas para acompanhar os mais variados contextos.
sábado – 16H00 B28 – Sala fernando pessoa
O Cinema Português
Frederico de Freitas: Novo Fado da Severa
Filmes: A Severa
Frederico de Freitas: Arraial de Santo António
Filmes: A Severa
Luís de Freitas Branco: Anda o Sol nos Laranjais
Filmes: Gado Bravo
Luís de Freitas Branco: Canção das Lavadeiras
Filmes: Gado Bravo
Afonso Correia Leite: Canção da Cabreira
Filmes: As Pupilas do Sr. Reitor
Afonso Correia Leite: Canção de Amor
Filmes: As Pupilas do Sr. Reitor
Frederico de Freitas: Canção do Futebol
Filmes: O Trevo de 4 Folhas
Wenceslau Pinto: Canção de Maria Clara
Filmes: A Revolução de Maio
Afonso Correia Leite: Amor é Cego e Vê
Filmes: Bocage
Afonso Correia Leite: Canção do Nicola
Filmes: Bocage
Cruz e Sousa: Bailarico
Filmes: Bocage
Raul Portela: Canção Triste
Filmes: Aldeia da Roupa Branca
Raul Portela: Canção da Saloia
Filmes: Aldeia da Roupa Branca
Raul Ferrão: Fado da Fadista
Filmes: Aldeia da Roupa Branca
Raul Ferrão: Canção da Papoila
Filmes: Maria Papoila
Júlio Almada: Canção dos Camponeses
Filmes: Os Fidalgos da Casa Mourisca
Cruz e Sousa: Dorme, meu menino
Filmes: Os Fidalgos da Casa Mourisca
Frederico de Freitas: Janelinha de Trapeira
Filmes: Varanda dos Rouxinóis
Antonio Melo: Fado das Trincheiras
Filmes: João Ratão
Antonio Melo: Cantiga da Rua
Filmes: O Costa do Castelo
Antonio Melo: Minha Casinha
Filmes: O Costa do Castelo
Ruy Coelho: Endechas do Choupal
Filmes: Camões
Vera Morais, flauta
Mário Franco, contrabaixo
Francisco Sassetti, piano
Espetáculo multimédia que consiste na apresentação dos mais importantes e conhecidos fados e outras canções dos primeiros filmes sonoros portugueses.
O lirismo da flauta, a textura do contrabaixo e o colorido do piano fundem-se numa rica e invulgar trama de sonoridades que jogam com a linguagem tradicional e de cariz essencialmente popular – parte do imaginário coletivo português do século xx – metamorfoseando-a e trazendo-a agora com nova frescura.
Simultaneamente pretendemos, através da projeção de imagens e de vídeos, proporcionar uma viagem no tempo, até ao Portugal das décadas de 1930 / 1940, até aos anos de ouro do cinema português – as tão famosas comédias e clássicos, filmes de temáticas tão repletas da alma e dos costumes do nosso povo, nos quais encontramos importantes compositores eruditos como Frederico de Freitas e Luiz de Freitas Branco; outra vertente é constituída por nomes como Afonso Correa Leite, Wenceslau Pinto e Raul Ferrão ou Ruy Belo, compositores teatrais que viram o seu trabalho celebrizado no grande ecrã. Como não pode deixar de ser, trazemos igualmente a memória de intérpretes como Mirita Casimiro, Beatriz Costa, Vasco Santana e naturalmente Amália Rodrigues.
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