A U M B A N D A E O M EIO A M B IEN TE
Por ser um a reunião ecológica em que o corpo, a m ente e o espírito se
conectam com o m eio am biente, a Um banda está atenta às questões do m eio
am biente. Por esse m otivo, cada vez m ais os um bandistas têm consciência de
com o utilizar m ateriais que não agridam a natureza. Exem plo disso são os pentes
feitos com m ateriais não-poluentes entregues em oferendas a Iem anj á, no m ar,
onde tam bém a alfazem a é vertida (no m ar, em barquinhos, etc.) de m odo a não
se deixar ali os vidros.
Abaixo estão duas propostas/ações que alguns terreiros têm adotado, em
especial em Santa Catarina.
Compostage m orgânic a
Processo biológico de reaproveitam ento de m ateriais que vem sendo adotado
em diversos terreiros. Nas palavras do dirigente espiritual, professor de
Geografia, escritor e divulgador do processo Giovani Martins,
“(…) com relação às oferendas, após o tempo mínimo de permanência no altar ou
em outros locais sagrados dos terreiros, são tratadas em sistema de geração de
adubos denominado compostagem orgânica. A compostagem é um processo
biológico em que os microorganismos transformam a matéria orgânica, como
folhas, papel e restos de comida num material semelhante ao solo, a que se chama
composto, e que pode ser utilizado como adubo. Os adubos produzidos a partir
desse sistema são utilizados nos herbários que ficam localizados nos próprios
terreiros, em que são plantadas todas as ervas destinadas ao culto aos Orixás e
demais atividades ritualísticas. No sistema de compostagem são aproveitadas as
frutas, as comidas de santo e outras oferendas que possibilitem o tratamento e
reutilização (as carnes vermelhas e/ou brancas não entram no sistema de
compostagem). Com a compostagem, dá-se uma finalidade sustentável para as
oferendas e, ao mesmo tempo em que melhora a estrutura e aduba o solo, gera
redução de herbicidas e pesticidas devido à presença de fungicidas naturais e
microorganismos, aumentando a retenção de água no solo.”
Siste ma de inc ine raç ão
Processo de tratam ento de lixo que vem sendo adotado em diversos terreiros.
Nas palavras do dirigente espiritual, professor de Geografia, escritor e divulgador
do sistem a Giovani Martins,
“(…) os resíduos e despachos provenientes dos ebós, que até então eram jogados
em locais públicos, passam agora pela incineração para depois serem
devidamente enterrados em áreas de plantio e reflorestamento. A incineração de
resíduos, principalmente do lixo, é uma prática muito antiga, ainda hoje comum
nas zonas rurais. Apesar da queima em céu aberto colaborar para a poluição
atmosférica com os gases de combustão, a queima ainda é uma alternativa viável
para a eliminação dos resíduos. Com a incineração existe uma redução de
aproximadamente 80% no volume do material. Os incineradores hoje utilizados
nos terreiros em sua maioria são domésticos, ou seja, construídos de forma
artesanal com tijolo e cimento. Nos ebós não são utilizados plásticos, metais e
outros materiais que acarretariam problemas ambientais mesmo incinerados. A
combustão de plásticos clorados (PVC), por exemplo, resulta no ácido clorídrico
altamente poluente, devendo de fato ser evitado.”
Com o há entregas em que se usam , por exem plo, m oedas e outros obj etos,
estes não podem passar por esse processo, tendo outro encam inham ento.
A U M B A N D A E A ESP IR ITU A LID A D E N O TER C EIR O M ILÊN IO
Holismo
Por ser um a religião ecológica, a Um banda visa ao equilíbrio do trinôm io
corpo, m ente e espírito - a saúde física, o padrão de pensam ento e o
desenvolvim ento espiritual de cada indivíduo.
Ec ume nismo e D iálogo Inte r- re ligioso
Além de ter suas portas abertas a todo e qualquer espírito (encarnado ou
desencarnado) que desej e vivenciar a Espiritualidade de acordo com suas
diretrizes, a Um banda m antém fortes laços dialógicos com as m ais diversas
tradições religiosas e/ou espirituais, algum as das quais a influenciaram bastante
em vários aspectos, dentre eles, a ritualística. A Um banda não é proselitista.
Valorizaç ão da v iv ê nc ia/e xpe riê nc ia pe ssoal
Em bora tenha um a teologia própria e, em virtude do forte sincretism o, por
vezes ainda vivencie pontos doutrinários de outras tradições religiosas e/ou
espiritualistas, a Um banda valoriza a experiência pessoal (concepções, opiniões,
form as de vivenciar a espiritualidade, etc.), respeitando o livre pensam ento e
irm anando a todos em seus rituais e nas m ais diversas atividades caritativas, de
m odo a respeitar as diferenças, sem tratá-las ostensivam ente com o divergências.
Fé e c otidiano: a c onc re tude da f é
Fortem ente m arcada pela ecologia, a Um banda convida a todos a vivenciar
sua fé no cotidiano – cuidando do próprio corpo, do m eio am biente, vivenciando
relações saudáveis, etc. Exem plo: cultuar o Orixá Oxum é, ao m esm o tem po, um
convite para se viver am orosam ente o cotidiano, de form a com passiva, e utilizar
os recursos hídricos de m aneira consciente (escovar os dentes com a torneira
fechada, não j ogar lixo nas águas, etc.). A gira literalm ente prossegue no
cotidiano.
Fé e Ciê nc ia: uma parc e ria inte lige nte
Allan Kardec, Dalai Lam a e outros líderes fazem coro: se a Ciência desbancar
algum ponto de fé, sem dúvida, a opção é ficar com a Ciência. A Um banda
possui fundam entos próprios, de trabalhos religiosos, energéticos, m ágicos;
contudo, não devem confundir-se com superstição e obscurantism o. Por outro
lado, sua alta Espiritualidade, m uitas vezes ensinada de m aneira
analógica/sim bólica, é cotidianam ente explicada pela Ciência, na linguagem
lógica/racional. A m edicina dos Pretos-Velhos, por exem plo, é com plem entar à
do m édico com form ação universitária e vice-versa: am bas dialogam , não se
excluem .
Simplic idade
A construção de tem plos, a realização de festas e outros devem visar a
gratidão, entrelaçam ento de ideais, conforto e bem -estar; e não a ostentação
pseudo-religiosa e a vaidade dos m édiuns e dos Dirigentes Espirituais. Mestre
Jesus, na vibração de Oxalá, sim bolicam ente nasceu num a gruta e, posto num a
m anj edoura, fez do am biente um local de grande celebração, envolvendo
pastores e reis m agos.
L e itura e c ompre e nsão do simbólic o
Para vivenciar a espiritualidade um bandista de m aneira plena, é preciso
distinguir a letra e o espírito - no tocante, por exem plo, aos m itos e às lendas dos
Orixás, aos pontos cantados e riscados, etc. Quando se desconsidera esse aspecto,
existe a tendência de se desvalorizar o diálogo ecum ênico e inter-religioso, assim
com o a vivência pessoal da fé. O sim bólico é um grande instrum ento para a
reform a íntim a, o auto-aperfeiçoam ento, a evolução.
Coope rativ ismo
Num a com unidade, cada individualidade faz a diferença. Por essa razão, o
cooperativism o não é vivenciado apenas em trabalhos que envolvam atividade
física, m as tam bém , por exem plo, na m anutenção de padrão vibratório adequado
ao am biente e aos cuidados com a língua e a palavra, de m odo a não prej udicar
ninguém .
L ide ranç a: autoridade não rima c om autoritarismo
Num terreiro, todos são líderes, cada qual em sua área de atuação - do irm ão
m ais novo na casa ao Dirigente Espiritual. Essa liderança deve ser exercida
am orosam ente, a exem plo do Mestre Jesus - o qual, sim bolicam ente, lavou os
pés dos Apóstolos.
O e xe rc íc io do liv re - arbítrio
A Um banda não ensina a entrega do poder pessoal, da consciência e do livre-
arbítrio nas m ãos dos Orixás, dos Guias e Guardiões ou dos Dirigentes Espirituais.
A cam inhada espiritual-evolutiva é única, pessoal e intransferível.
VOC A B U LÁ R IO C OM P LEM EN TA R
Abará
Bolinho que tem a m esm a m assa do acaraj é (feita com feij ão fradinho),
contudo é assado, não frito. À m assa de feij ão acrescenta-se cam arão seco,
azeite de dendê, cebola ralada e pó de cam arão.
Para prepará-lo, a m assa é envolvida em pedaços de folha de bananeira e
cozida em vapor, em banho-m aria. O vocábulo abará vem do iorubá
17
àbalá,
cuj o significado original é “bolo de arroz”.
Abô
Tam bém conhecido com o “Abô dos Axés”, trata-se do banho preparado com
ervas m aceradas nas águas das quartinhas dos Orixás, ao qual acrescenta-se o
sangue de anim ais sacrificados. É, portanto, com um em casas de Um banda que
se utilizam do corte ritualístico e/ou nas ditas “casas cruzadas” (que tocam
Um banda e Candom blé).
Em algum as casas, o vocábulo “abo” é utilizado com o sinônim o de “am aci”,
em bora, em origem e concepção, sej am banhos diferentes.
Acaçá
Bolinho feito com m ilho branco (e, às vezes, verm elho), de sabor agridoce e
servido em folha de bananeira. O vocábulo deriva do fongbé
18
akansan (pasta de
farinha de m andioca) e se relaciona ao haussá akaza (crem e).
iorubá: substantivo de dois gêneros, podendo nom ear indivíduo dos iorubás (do
povo iorubá), a língua nigero-congolesa do grupo Kwa, falada por esse povo (no
Brasil tam bém cham ada de “língua do santo”) e, ainda, o próprio povo africano
do sudoeste da República Federal da Nigéria, com grupos espalhados tam bém
pela República do Benim e pelo norte da República do Togo. Foi trazido em
grandes levas para o Brasil, onde recebeu a denom inação de nagô. Esse povo
exerceu na Bahia forte dom ínio social e religioso sobre outros grupos tam bém
escravizados, exceto sobre os grupos islam izados.
A palavra pode, ainda, funcionar com o adj etivo de dois gêneros, caracterizando
indivíduos ou obj etos próprios desse povo e sua cultura.
fongbé = variação de fon, língua nigero-congolesa que faz parte do grupo gbe,
falada m aj oritariam ente no Benim .
Acarajé
Bolinho preparado a partir da m assa de feij ão fradinho ralado. Geralm ente é
servido com vatapá e m olho à base de cam arão seco após ser frito no azeite de
dendê. É com ida ritualística de Iansã. Deriva do iorubá àkàrà (pão) + onje
(alim ento), ou ainda de àkará (o bolinho) + je (com er).
Adefantó
Form a com um (algum as vezes, pej orativa) com o são conhecidos os
hom ossexuais m asculinos nos terreiros.
Adjá
Sineta de m etal, com cabo e duas ou m ais cam pânulas, usada para diversos
fins, dentre eles, cham ar Orixás, Guias e Guardiões. O vocábulo vem do iorubá
ààjà, que designa um a espécie de chocalho ritualístico.
Afundar
Term o popular para a desincorporação dos Exus, em oposição a subir, utilizado
para Orixás e Guias.
Vale destacar que, em bora hierárquica e evolutivam ente os Exus se encontrem
abaixo dos Orixás e sej am frequentem ente associados ao Diabo cristão, essas
entidades não são consideradas m alignas nas tradições afro-brasileiras. A
associação em geral é feita porque os Exus habitariam as profundezas da terra.
No entanto, segundo a cultura, a m itologia e a teologia iorubás, em m uitos itãs,
quando algum Ancestral m ítico se torna Orixá, o chão se abre e o Ancestral aí
m ergulha. Daí a im portância e força do chão nos terreiros.
Agô
Agô é palavra de origem iorubana que significa tanto pedido de perdão com o
pedido de licença. Corresponde m ais ou m enos ao nosso “desculpe” (pedido de
perdão: “Desculpe-m e por algo”; pedido de licença: “Desculpe, posso lhe falar
um pouquinho?”).
Aguidavi
Baquetas com que se tocam os atabaques, por influência do Candom blé Ketu.
Provavelm ente, o term o deriva de agida ou ogidan, nom e pelo qual era
conhecido um tipo de tam bor no antigo Daom é
19
, ao qual se acrescentou a
partícula “vi”, com o sentido de “filho” ou “criança”. Dessa form a, a baqueta,
enquanto com plem ento de toque, seria com o “filha” do tam bor.
Alguidar
Vasilha de barro utilizada para vários fins em terreiros de Um banda,
notadam ente para oferendas para determ inados Orixás, aparador para Pretos-
Velhos e abafador de velas (dois vasilham es).
Alabê
Por influência dos Cultos de Nação, algum as casas de Um banda cham am de
alabê o responsável pelos Ogãs, pela curimba. O vocábulo, inicialm ente indicou,
especialm ente na Mina m aranhense, o tocador de agbê, significando “o dono da
cabaça”.
Aluá
Bebida refrescante à base de m ilho torrado, farinha de arroz ou casca de
abacaxi. Para ferm entar, acrescenta-se água e açúcar m ascavo ao m ilho de
pipoca torrado e m oído. Depois de sete dias ferm entando, são acrescidos
gengibre e açúcar a gosto.
Amalá
Com ida ritualística de Xangô, cuj a base é o quiabo. Por extensão, em algum as
regiões, designa toda e qualquer com ida de Santo, o que reforça a popularidade
do Orixá Xangô, o qual, ainda, chega a ser sinônim o de determ inado Culto de
m atriz africana em Pernam buco e Alagoas.
Daomé: referente ao antigo Reino do Daom é, atual Benim , país situado na costa
oeste do continente africano, de onde vieram m uitos dos negros trazidos com o
escravos ao Brasil.
O vocábulo designaria pirão ou papa de farinha de arroz, m andioca ou inham e,
presentes no caruru (prato à base de quiabo) de Xangô, passando, por extensão, a
designar o próprio caruru, o amalá ilá (ilá significa “quiabo”). Do iorubá, àmala
(pirão de inham e).
Aruanda
Plano espiritual, onde se encontram Orixás e Guias. Etim ologicam ente, o
term o parece derivar do topônim o angolense “Luanda”.
Aunló
O vocábulo deriva do iorubá ayún (ida, partida) + lo (partir, deixar). Dizer que
um Orixá, por exem plo, vai “aunló” significa que vai desincorporar e, para isso,
serão cantados pontos específicos. Já dizer que alguém foi “aunló” significa que a
pessoa desencarnou.
Azeite de dendê
Tam bém conhecido com o “azeite de cheiro” ou “epô pupa” (por vezes, apenas
“epô”), é ingrediente com um na ritualística e na cozinha de Santo, extraído do
fruto do dendezeiro.
Azeite doce
Óleo de oliva. Ingrediente utilizado na ritualística e na cozinha de Santo.
Tam bém é conhecido com o “epô”.
Baixar
Incorporar, descer.
Barco
Turm a de um m esm o recolhim ento, obrigação, iniciação.
Bori
Cerim ônia do Candom blé tam bém presente em algum as casas de Um banda.
Bori é o ritual de alim entar a cabeça, o Ori, para a iniciação religiosa, para
equilíbrio, tom ada de decisões, harm onização com os Orixás, etc.
Em tradução livre do iorubá, borí pode ser entendido com o “cultuar a cabeça
de alguém ”.
Calunga grande
Mar.
Calunga pequena
Cem itério.
Cavalo
Médium .
Chacras
Por serem ecológicas, as religiões de m atriz africana visam à saúde física, ao
padrão de pensam ento e ao desenvolvim ento espiritual de cada indivíduo.
O corpo hum ano traz em si os quatro elem entos básicos da natureza, aos quais
se ligam os Orixás. É o envoltório, a casa do espírito; sente dor e prazer. É, ainda,
o m eio (m édium ) pelo qual a Espiritualidade literalm ente se corporifica, sej a por
m eio da cham ada incorporação ou da intuição, psicografia, etc. Portanto, deve
ser tratado com equilíbrio, respeito e alegria.
Assim com o na tradição hebraico-cristã, segundo a qual Deus e os seres
hum anos viviam j untos no Éden, a tradição iorubá relata que havia livre acesso
aos seres hum anos entre o Aiê (em tradução livre, o plano terreno) e o Orum (em
tradução livre, o plano espiritual). Com a interrupção desse acesso, foi necessário
estabelecer um a nova ponte, por m eio do Culto aos Orixás (em África) - o que se
am algam ou e resultou, no Brasil, no Candom blé e, em linha histórica diacrônica
(para a Espiritualidade, o timing é sincrônico e em espiral), nas dem ais religiões
de m atriz africana.
Em term os gerais, chacras (rodas) são centros de energia físicoespirituais
(espalhados por diversos pontos dos corpos físico e espiritual), que revestem o
corpo físico. Os chacras m ais conhecidos são 7. Além destes, os que estão nas
m ãos e pés são tam bém m uito im portantes para o exercício da m ediunidade.
Em bora haj a variações de conceitos na relação entre chacras e Orixás, de
m odo geral, tem -se a seguinte correspondência:
1º. Chacra
Nom e em sânscrito: Muladhara (Base e fundamento; suporte).
Nom es m ais conhecidos em português: Base ou Básico; Raiz; Sacro.
Regentes: Exu, Obaluaê, Pretos-Velhos
Localizado na base da coluna, na cintura pélvica, quando ativo tem a cor
verm elho-fogo. Seu elem ento correspondente no m undo físico é a terra. Seu som
correspondente (bija), segundo segm entos religiosos tradicionais indianos, é
LAM. O centro físico do chacra Base corresponde às glândulas supra-renais, as
quais produzem adrenalina e são responsáveis por prover a circulação, equilibrar
a tem peratura do corpo, de m odo a prepará-lo para a reação im ediata. Trata-se
do centro psicológico para a evolução da identidade, da sobrevivência, da
autonom ia, da auto-estim a, da realização e do conhecim ento. Além disso,
acum ula im pressões, m em órias, conflitos e atitudes geradas pelos esforços para
conseguir individualidade. Quando em desequilíbrio, produz, dentre outros,
anem ia, leucem ia, deficiência de ferro, problem as de circulação, pressão baixa,
pouca tonicidade m uscular, fadiga, insuficiência renal e excesso de peso.
2º. Chacra
Nom e em sânscrito: Swadhistana (Morada do prazer).
Nom es m ais conhecidos em português: Gênito-urinário; Esplênico.
Regente: Oxóssi.
Localizado na região de m esm o nom e, quando ativo tem a cor laranj a. Seu
elem ento correspondente no m undo físico é a água. Seu som é VAM. O centro
físico desse chacra corresponde às glândulas sexuais (ovários, próstata e
testículos), responsáveis pelo desenvolvim ento das características sexuais
m asculinas e fem ininas e pela regulagem do ciclo fem inino. Trata-se do centro
psicológico para a evolução do desej o pessoal e da força em otiva, da vontade de
ter, am ar, pertencer, vivenciar a estabilidade (m aterial e em ocional) e da
necessidade de afeto e segurança. Além disso, acum ula padrões negativos
decorrentes dos esforços para estabelecer um sistem a de apoio para viver e
am ar. Quando em desequilíbrio, produz, dentre outros, TPM, artrite e disfunções
ligadas aos órgãos reprodutivos, tais quais m iom a e pólipos.
3º. Chacra
Nom e em sânscrito: Manipura (Cidade das j óias).
Nom es m ais conhecidos em português: Plexo Solar; Um bilical.
Regentes: Ogum ,Oxum .
Localizado na região do diafragm a, pouco acim a do estôm ago, quando ativo
tem a cor am arela. Seu elem ento correspondente no m undo físico é o fogo. Seu
som é RAM. O centro físico do plexo solar corresponde ao pâncreas, responsável
pela transform ação e digestão dos alim entos. O pâncreas produz o horm ônio
insulina, o qual equilibra o açúcar no sangue e transform a o hidrato de carbono.
Além disso, as enzim as isoladas pelo pâncreas são fundam entais para a
assim ilação de gorduras e proteínas. O plexo solar é o centro psicológico para a
evolução da m ente pessoal e da vontade de saber, aprender, com unicar e
participar. Acum ula padrões negativos decorrentes dos esforços para desenvolver
a inteligência, a expressão de idéias, pensam entos e sonhos. Quando em
desequilíbrio, produz, dentre outros, desordens no trato digestivo, diabetes,
alergias, sinusite, insônia.
4º. Chacra
Nom e em sânscrito: Anahata (O invicto; o inviolado).
Nom e m ais conhecido em português: Cardíaco.
Regentes: Xangô, Iansã.
Localizado na porção superior do peito, quando ativo apresenta a cor verde.
Seu elem ento correspondente no m undo físico é o ar, enquanto seu som é YAM.
O centro físico do chacra Cardíaco é o tim o, responsável pela regulação do
crescim ento, pelo sistem a linfático e por estim ular e fortalecer o sistem a
im unológico. Trata-se do centro psicológico para a evolução do idealism o, da
capacidade de am ar e doar, da visão real do m undo, do auto-conceito, além de
constituir um ponto de transferência das energias dos chacras inferiores e
superiores. Quando em desequilíbrio, produz, dentre outros, palpitação, arritm ia
cardíaca, rubor, ataque de pânico, pressão alta, intoxicação, problem as no nível
de colesterol e acidose.
O Cardíaco é o chacra das em oções, que não devem ser reprim idas, precisam
ser buriladas para que não se tornem destrutivas, nem para o “eu”, nem para o
próxim o. O chacra Cardíaco, o quarto dos sete ditos principais, seria o fiel da
balança (outra correlação para ser regido por Xangô) entre os outros chacras,
interligando-os, de m odo a dem onstrar que o equilíbrio está na correlação entre o
inferior e o superior, sem qualquer j uízo depreciativo do que está abaixo em
relação ao que está acim a.
Compartilhe com seus amigos: |