BABEL
Da prosa prefiro a rosa,
Não me importa,poetizo.
Ao acasoarrisco,
Café, cafuné.
Açúcar mascavo,
Não sou de tico-tico,
Viro a mesa, alinhavo,
Sinuca de bico,
Não desisto,
Desconheço ré!
Na volta das horas,
Pecado cor de amora,
Devoro a descida,
Driblo a esquina,
Num carrinho de rolemã.
Faço cena, declamo um poema
Em dias de Reis,
Divinos grãos de romã.
Ceifo Saturnosfeito revés,
Mantra de papel,
Semeaduras, grãos e cordéis,
Torre de Babel!
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