AULA LORENZO
Giges
Ariely
DP (X)
Tragédia dos Comuns (X)
Mandeville x Gianetti (X)
Cap 1
Rawls (X)
Public Choice (X)
Nozeick (X)
Kant (X)
- Realismo Pragmático (Trasimaco) parecer justo (questão de conveniência)
- Realismo Filosófico (Sócrates) ser realmente justo (questão de virtude)
O anel de Giges – Glaucon
- Realismo Pragmático (Trasímaco) parecer justo (questão de conveniência)
- Realismo Filosófico (Sócrates) ser realmente justo (questão de virtude)
O quadro está correto?
- onde está o free rider?
- como o sistema pode “reequilibrar o jogo”?
- resposta “contratualista” e resposta “subjetivista”.
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Parece justo
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Parece injusto
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Justo
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10
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-10
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Injusto
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20
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0
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Resposta: free rider (injusto e parece justo)
- a tese do anel de giges é que as pessoas com a posse do anel tenderiam a agir como free riders (matar o rei, na história)
- “uma das maneiras de fazer um sujeito não trapacear é aumentando o custo benefício do ato, aumentando o risco” (ex: colar na prova, regras do código de conduta e ética)
A tragédia dos comuns (Garret Harding – 1968)
Relação com dilema dos prisioneiros
O benefício é apropriado por cada um
O custo é compartilhado entre todos
A traição sempre domina a cooperação; mas a cooperação universal é preferível à traição universal
Isto porque o traidor só recebe o seu benefício se um número considerável de agentes cooperar
Ex: limpeza da sala, vaquinha para viagem, silencio nas ruas, capim para pastagem, peixes para pescar
Porque esta é uma questão ética?
R: envolve contrato, promessa, respeito. Expectativas e confiança mútua, benefício coletivo e contribuição individual
Solução 1: introduzir a propriedade privada dessa forma custos e benefícios são internalizados (em algumas circunstâncias, esta não é uma solução possível, ex: praia)
Solução 2: é confiar em soluções baseadas em “normas sociais” (Elinor Ostrom)
Normas sociais: é um padrão de comportamentos regulares que permitem o compartilhamento de expectativas recíprocas
No dilema o prisioneiro simples, a melhor escolha é sempre “trair”
Que aconteceria se os jogadores tivessem que escolher uma estratégia de longo prazo? Esta experiência foi feita por R. Axelrod
Ganhou a estratégia “olho por olho’
Seu foco era iniciar cooperando e, na sequência, responder conforme a escolha do jogador
As rodadas sucessivas do jogo dão a possibilidade de desenvolver a confiança ou a desconfiança no adversário, de responder na mesma moeda, ou de buscar uma conciliação, de perdoarmos ou de vingarmos (Dawkins)
Tragédia dos comuns: desalinhamento entre benefícios privados e a socialização de custos
Conexão das normas sociais com a lógica técnica do dilema do prisioneiro: sequenciamento do dilema do prisioneiro; a cada escolha que um indivíduo faz, é um dilema.
A estratégia “olho por olho”:
Amabilidade: você nunca é o primeiro a trair. Está disposto a começar cooperando. E cooperar sempre que perceber reciprocidade
Retributivo: você é capaz de trair, mas sempre como retaliação
Indulgência: tem memória curta, tende a esquecer os delitos do passado, não guarda ressentimento
Comportamento não invejoso: você quer ganhar “às custas da banca”, e não do outro jogador. Não se importa que o outro ganhe, desde que você ganhe bem
- Porquê o dilema do prisioneiro é considerado um argumento a favor do contrato social hobbesiano?
R: No Dilema do Prisioneiro, é procurado o bem-estar próprio (você será primeiro melhor ou quarto melhor), e, no livro “O Leviatã”, de Hobbes, há uma transição de terceiro melhor para segundo melhor. Porém num estado de natureza você tem liberdade de escolha, e com a presença de soberano, um Leviatã, há confiança/respeito/medo. Ou seja, há um tradeoff de liberdade com segurança oferecida pelo Leviatã.
Uma sociedade 100% honesta entra em colapso (pessoas não buscam suas virtudes)
Se uma sociedade fosse 100% honesta, não precisaria mais de advogados, polícia, etc.
Vícios privados levam ao bem-estar (ambição, por exemplo)
Apoia o auto interesse
Egoísmo ético: tentar melhorar seu próprio bem-estar sem “passar por cima dos outros”, sem descumprir normas sociais
Vícios não podem chegar a esfera pública (ex: se você agir de forma auto interessada num cenário público, há consequências negativas)
Mínimo legal: vícios privados levam ao bem-estar, mas não sendo necessariamente 100% egoísta
Mandeville e Gianetti não possuem pensamentos opostos, e sim complementares
Capítulo 1: “O que é fazer a coisa certa” – Sandel
Sociedade Justa e três abordagens:
Utilitarismo: tentar maximizar a vantagem ou minimizar o prejuízo, muito impessoal e racional. (Maximizar o bem-estar da maioria)
Ex: matar o gordo (Desresponsabilização moral)
Libertarianismo: governo existe para garantir as liberdades individuais. Indivíduo age como quiser desde que não descumpra as normas sociais.
Virtudes: qualidade moral de cada indivíduo
Ex: ser altruísta, fazer o bem
Como podemos relacionar Sandel com o mito da caverna de Platão?
R: O mundo dentro da caverna é o mundo de nossa percepção (ruídos, preconceitos, opiniões, valores, ideologias) e o mundo fora da caverna é o de conceitos e inteligível. As ideias de virtude, do libertalismo e utilitarista que o Sandel aborda, encontram-se fora da caverna pois pra entende-las precisa estar no “mundo da verdade”, e não na “representação da verdade” que são as sombras (dentro da caverna) discussão do Sandel está no mundo inteligível/conceitual
Interação dos principais no mercado político
Agentes políticos agem de forma racional e auto interessados (voto = bem primário)
Os consumidores têm mais incentivo para buscar informação do que os eleitores
Rendas são recursos obtidos via processo político
Os custos de transação na decisão pública, em regra, favorecem aos “interesses concentrados”
A esfera pública é vulnerável à ação dos “buscadores de renda” (rent seekers)
Argumento das falhas de governo
O problema “principal-agente”
Clássico entre “controladores” (acionistas) e executivos
Clássico entre eleitores e representantes (políticos e/ou funcionários públicos)
Duas questões:
Assimetria da informação
Interesses divergentes
No mercado político, o principal é a sociedade (contribuintes/eleitores)
E os agentes são todos aqueles que agem no sistema político
Os Rent Seekers (”buscadores de renda”): minoria barulhenta
Minoria barulhenta > maioria silenciosa (ex: Sistema de ensino)
Custo de transação
Custo de oportunidade
Paradoxo do voto: a democracia é uma simulação de um poder, pois na democracia todos tem o poder de voto, mas individualmente, um voto apenas, não tem valor significativo
Bens públicos são sujeitos à pressão de grupos organizados, os quais se beneficiam desses bens, com a faculdade de “exernalizar” seus custos para os contribuintes
Em geral, o discurso ideológico é utilizado para oferecer uma “razão” ou justificação pública para a defesa de interesses privados ou corporativos
Ambos visam a diminuição do custo de transação
Grupo de pessoas que defendem uma tese, uma ideia, e que se juntam para ser uma minoria barulhenta
A maneira que as empresas atuam atrás de seus interesses no mercado político
Qual a relação da tragédia dos comuns com o paradoxo do voto?
R: Para um eleitor, se ele votar errado (num político corrupto), o erro é socializado (envolve a sociedade inteira, o problema é de todos e não só do indivíduo), e para um consumidor gera-se um custo individual (por isso, de modo geral, os consumidores votam “mais certo” do que eleitores)
Imperativo hipotético: ação condicional há um motivo empírico qualquer (motivação) – ex: estudar para não pegar DP, e não estudar porque gosta
Imperativo categórico: aja de modo que a maneira a máxima que move sua ação seja passível como uma máxima universal (é possível ser usado para sair do third best e ir para second best)
Igualdade Kantiana: todos somos racionais, logo temos a capacidade de tomar decisões, portanto somos todos iguais
Autonomia (moral) x Heteronomia (direito)
Autonomia mais pessoal x heteronomia mais global
->racionalidade = de bens primários
-> senso de justiça -> após a escolha do modelo de sociedade não podem haver descobrimento do modelo escolhido.
“O kantismo nos dias de hoje”
Como seria a aplicação do imperativo categórico, para a escolha dos princípios fundamentais de justiça, em uma sociedade pluralista?
Racionais para Rawls: desejar ter mais bens primários (renda, riquezas, direitos, liberdades, oportunidades)
Senso de justiça após a escolha do modelo de sociedade não pode haver descumprimento do modelo escolhido
Posição original = posição zero, o começo de tudo, não existe na prática
R: Para Rawls, o utilitarismo é uma escolha insegura por que se você for o gordo, por exemplo, você que iria morrer. Além disso, os indivíduos são racionais, ou seja, desejam bens primários.
Porque os agentes não escolheriam a posição libertariana, na Posição Original?
R: Você pode ser o indivíduo desfavorecido, prejudicada, e porque é uma escolha de auto risco, e assim, leva as pessoas a tomarem decisões conservadoras (máx-min).
Extremamente meritocrático (oposto a Rawls)
O acaso não define quem você é, é possível se tornar alguém através de seus próprios méritos
Relação Kant, Rawls e Nozik
Todos são a favor do imperativo categórico - Rawls x Nozik (meritocracia e acaso)
Rawls escolheria o imperativo categórico na posição original
Como será a prova?
5 questões , com “a” e “b”.
Perguntas que terão CERTEZA
1 - Gianetti -> egoísmo ético
2 - Dilemma do Prisioneiro
3 - Public Choice
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