Temos de admitir que fizemos a escolha errada, logo após o término da Segunda Guerra: estávamos diante do proposto intervencionismo econômico de Keynes e o liberalismo da escola austríaca. O Keynesianismo se tornou a teoria dominante no mundo – mainstream – com escandalosa centralização de poder nos governos e asfixiando a iniciativa privada. O melhor resultado que se conseguiu foi uma estagflação – mistura de estagnação e inflação – uma ofensa a inteligência humana. O erro não é uma tragédia; a verdadeira tragédia é não aprendermos com o erro.
"É a noção de autoridade que constitui o verdadeiro locus de disputa entre o libertarianismo e outras filosofias políticas. Libertários são céticos sobre a autoridade, considerando que a maioria aceita a autoridade do estado, em mais ou menos os termos em que o estado afirma. Isto é o que permite a muitos endossar o comportamento governamental que pareceria de outra forma violar os direitos individuais: não libertários supõem que a maioria das restrições morais que se aplicam a outros agentes não se aplicam ao estado". O problema da autoridade política página 178 de Michael Huemer do excelente volume de 2013 .
"Sobre a difícil questão do adequado papel do governo na economia, eu estou indeciso, embora seja claro para mim que nem total planejamento central nem totalmente desregulado laissez faire, funcionam. Parece-me que uma certa quantidade de regulação governamental é necessária, mas o que deve ser depende de uma série de juízos particulares que devem ser informados pela experiência e pelo conhecimento de matérias como história e economia. Talvez uma falha da esquerda é não estar sempre sendo suficientemente consciente dos aspectos práticos da execução de um negócio ou as consequências não intencionais da ação governamental. Talvez uma falha da direita é não estar sempre suficientemente consciente do fato histórico que não mitigado, laissez faire, às vezes, leva a injustiça ou que o motivo do lucro pode não ser o princípio supremo do universo. Precisamos aprender uns com os outros, e espero que este fórum facilite esta aprendizagem". – no Goodreads fórum – Alan E. Johnson autor de "O primeiro fundador americano: Roger Williams e liberdade de consciência", 2015 (ênfase adicionada)
“O problema vem se desenvolvendo há muitos anos: uma espécie de alcoolismo econômico no qual a sociedade tem dependido do governo para resolver todos os seus problemas. Os governos prometeram acabar o desemprego, erradicar a pobreza, mitigar as dores do envelhecimento e da doença, e até mesmo reduzir as consequências dos erros de banqueiros e homens de negócios. Promessas irresistíveis! Era exatamente o que todos desejavam. Tornamo-nos alcoólatras econômicos, dependentes do governo, e nem fazíamos uma ideia de quem pagaria o preço desse vício feliz." LUDWIG VON MISES (1881-1973) - discurso na Universidade de Atenas, em 1984)
Se fosse liberado totalmente o mercado, como sugere a escola austríaca, iríamos aumentar muito a concentração de renda ou a distância entre ricos e pobres. É preciso consensuar um novo Pacto Social, tendo o conceito de trabalho como processo de transformação de energia humana em energia física ou intelectual. Esta energia tem que ser assegurada a priori, ou nutrição, saúde e educação, como cláusula contratual assegurada ao empregado e dependentes e o governo reduzindo a tributação correspondente. A partir daí, a teoria econômica da escola austríaca é insuperável. Meritocracia, competição, livre mercado, redução do poder econômico do Estado, enfim dignidade e liberdade para produzir e consumir. Humanismo seria um rótulo adequado ao regime resultante deste Pacto Social, não se caracterizando nem como capitalismo, nem sequer socialismo. Ele atende à promessa da revolução americana – “jamais fortalecerás os fracos por enfraqueceres os fortes” e a revolução francesa com promessas de “liberdade, fraternidade e igualdade”
O Humanismo atende, sobretudo, aos apelos do
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