IRINEU EVANGELISTA DE SOUSA
Irineu Evangelista de Sousa nasceu na
cidade de Arroio Grande (Rio Grande do Sul)
em 28 de Dezembro de 1813. Barão de Mauá
também conhecido como Visconde de Mauá
foi um importante industrial, banqueiro e
político brasileiro do século XIX.
BARÃO DE M
AUÁ:
O EMPRESÁRIO DO IMPÉRIO
Autores: Arthur Evangelista e Isaque Franklin
Perdeu a maioria de suas posses,
os grandes ingleses o enterraram
também Prometeu tentou roubar o fogo,
e os deuses o acorrentaram.
Assim era Mauá o visionário
no meio dos boçais que o derrubaram.
Fortuna nunca importou para ele
o que importava era a realização,
o dinheiro é a consequência direta,
a ideia e sua implementação,
queria mudar a economia do Brasil,
sempre com sua grande ambição.
Mas não acabou por aí,
o barão se reergueu,
voltou próximo a pobreza inicial
e depois enriqueceu
novamente o barão se provo
sua entrada no panteão dos heróis mereceu.
Por 76 anos Mauá viveu,
e viveu sua vida com grandeza
sempre olhando o futuro,
e sempre com muita certeza.
O grande barão era empresário,
mas nunca perdeu a criança dentro si,
e sua respectiva pureza
.
Seu pai por um tiro perdera a
muito cedo pro Rio teve de se mudar,
os horrores da vida Irineu já conhecera,
para sustentar sua mãe teve de trabalhar,
sempre trabalhou desde pequenininho
e foi subindo na vida devagar.
Aos oito foi levado para São Paulo,
por seu tio capitão da marinha.
Barãozinho nada podia fazer,
pois estava sem apoio de sua mãezinha.
Aos nove foi alfabetizado e iniciou,
na praça do comércio o seu trabalho com alegria.
No pequeno barão convicção era em demasia
com tenacidade sempre venceu.
O barãozinho na escola nunca entrou
aos 15 anos Adam Smith leu,
o barãozinho sozinho sempre estudou,
e sua paixão pelo capitalismo nasceu.
Em um comércio que tudo vendia
desde escravos até final especiarias,
trabalhando de sete ás dez não entendia
o porquê de tamanhas covardias.
Os escravos sempre sofriam, e Irineu
com compaixão tratava-os com cortesias.
Com atenção os clientes atendia
aos dezesseis como caixeiro
trabalhando durante todo o dia
durante a noite,as vezes faxineiro.
O nobre esforço de um pobre garoto
ainda tornaria um nobre cavalheiro.
Durante a noite a luz do luar
Na manhã do Rio de Janeiro,
o sol a iluminar o mar.
quando ainda acordava o padeiro,
Irineu já estava trabalhando,
com a dedicação de um cavaleiro.
As nobres almas sempre hão de triunfar,
E no caminho de seus nobres destinos,
grandes feitos estão fadados a realizar,
mesmo em meio aos espinhos,
o barão uma nova oportunidade há de achar,
trabalhando com o Sr. Carruthers,
como seu tutor e seguindo seus caminhos.
O doce suor em um rosto de satisfação,
o cheira de chuva após o orvalho,
o pôr do sol de um dia de verão,
Assim era Irineu após o novo trabalho,
possuindo a alma do eterno empreendedor
seu mentor percebera seu tipo visionário.
Irineu virou gerente e nunca pegou atalho.
Pensando agora nos transportes,
a primeira estrada de ferro surgiu,
agora a conexão era mais rápida,
e foi o barão que a construiu.
Depois dessa ferrovia outras vieram,
e muitos outros projetos concluiu.
Além de industrial e investidor,
Mauá também virou banqueiro,
salvou o Banco do Brasil da falência
e também fundou um banco inteiro.
Seu banco era grande como sua ambição,
a ambição da grandeza desse brasileiro.
Negócios com os ingleses sempre fez.
Numa nova e certeira empreitada,
a São Paulo railway estava em construção,
os ingleses tomaram uma decisão malvada,
Irineu foi passado para trás,
e aí começa sua derrocada.
Da pobreza até o topo mundo,
esse foi o destino do barão,
após tanto esforço e trabalho duro,
começar a perder tudo de antemão?
O dinheiro foi se esvaziando.
Mas não sua determinação
A doce canção da determinação,
não havia nada com mais importância,
do que modelar o futuro do Brasil,
comparado a isso tudo perdia relevância,
ele começava a vislumbrar
o Brasil do futuro e sua exuberância.
Aos 23 foi promovido a gerente,
por seu patrão e mentor,
aprendeu inglês, economia e matemática,
sempre foi um ótimo administrador.
Até os astros hão de concordar
que pra eternidade entrará tal inovador .
Depois da promoção, alguns passaram.
Seu mentor o oferece a sociedade,
Irineu aceita a oferta pensando grande.
Aos 26 anos já bem sucedido na cidade,
decide entrar em outros negócios.
Pensa na indústria e em sua oportunidade
Barão viaja a Inglaterra em busca de recursos,
e então conhece a indústria e os grandes capitais,
foi amor à primeira vista, Irineu se apaixonou
então ele incorpora mais ainda as ideias liberais,
sua mente não se preenche mais de pensamentos
mas de aço, ferro, manufaturas e minerais.
Em 1845 com o projeto idealizado,
adquiriu uma pequena fundição,
transformou-a em um estaleiro,
com a intenção de ajudar a nação,
Mas não ficou a ver navios,
o estaleiro cumpriu bem sua função.
Sua esposa achava triste a escuridão,
O óleo dominava a luz artificial,
Irineu não gostou daquela situação
tamanha negligência era prejudicial.
Criou uma companhia de iluminação a gás.
a inovação era seu ramo empresarial.
Seus funcionários sempre pagou,
Irineu era o típico idealista.
Nunca teve nenhum escravo sequer,
ele era um ferrenho abolicionista.
O dinheiro que ia para o tráfico negreiro,
agora vai para a indústria capitalista.
A companhia de navegação do Amazonas,
foi só mais uma das suas inovações.
Com Barão surgiram várias indústrias,
com várias modificações.
O grande Barão então se tornou o pioneiro de,
atividade por causa de suas grandes
implementações.
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